segunda-feira, 29 de junho de 2009

Cena do filme Pro dia nascer feliz

Escola Estadual Parque Piratininga II
Itaquaquecetuba - 50 km de São Paulo
Esta escola esta localizada na periferia da periferia.
A cena inicia com uma professora da escola relatando que é muito difícil propor atividades extra classe com os alunos, pois os mesmos são muito carentes, não tendo recursos financeiros.
A professora Celsa demonstra um relacionamento muito bom com seus alunos, muito preocupada com a educação, onde em aula demonstra ter um relacionamento bom entre ambos. Ao mesmo tempo sente-se desmotivada e não confiante na verdadeira educação, onde o Estado, não os auxilia. Também relata que muitas vezes os professores acabam dando nota satisfatória aos seus alunos, pois no contrário teriam muitos trabalho em justificar o fracasso escolar dos mesmos.
Durante a cena, a professora falou que muitas vezes o professor é visto pelos alunos como um inimigo, havendo desrespeito, desmotivação pela educação, entre outros.
Em seguida a Diretora Fátima relata que a escola é um atrativo no bairro, onde a comunidade vai admirar uma fonte com peixes e até lerem jornais. Cita que os alunos foram bem no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), motivando os mesmos interessarem-se pela oportunidade de cursar uma faculdade gratuitamente. A mesma me pareceu estar protegendo a escola, ao passo que um aluno relatou a falta dos professores e disse que se a educação estivesse boa, não necessitaria de Enem, Prouni, ou de sistema de cotas, para que os jovens da rede pública pudessem ter acesso ao ensino superior.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

CONAE

No dia 19 de junho de 2009 (sexta-feira), participamos da etapa inicial do CONAE (Conferência Nacional da Educação), participaram os quatros segmentos (professores, pais, alunos e funcionários), onde foram analisados os 6 eixos que comtemplam as diferentes áreas da educação.
Durante esta etapa foram eleitos os representantes dos quatro segmentos sendo que os mesmos irão defender as idéias da escola na Conferência, nos dias 26 e 27 de junho. Irei representar o segmento dos professores defendendo as idéias do grupo.
 
É importante ressaltar que o CONAE é um espaço democrático aberto pelo Poder Público para que todos possam participar do desenvolvimento da Educação Nacional. Será organizada para tematizar a educação escolar, da Educação Infantil à Pós Graduação, e realizada, em diferentes territórios e espaços institucionais, nas escolas, municípios, Distrito Federal, estados e país. Estudantes, Pais, Profissionais da Educação, Gestores, Agentes Públicos e sociedade civil organizada de modo geral, terão em suas mãos, a partir de janeiro de 2009, a oportunidade de conferir os rumos da educação brasileira.
A importância política da CONAE para o País guarda relação, em suas origens, com a própria história de institucionalização do Ministério da Educação. Quando o Presidente da República sancionou, em 1937, a Lei nº 378, reorganizando o Ministério da Educação e Saúde Pública, também institui no mesmo ato, a Conferência Nacional de Educação.
Fonte: portal.mec.gov.br

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Análise sobre Desenvolvimento Moral

Atualmente a educação dos nossos alunos é uma preocupação de pais e educadores. A influência que os alunos sofrem junto aos meios de comunicação, junto aos amigos e junto à escola leva-nos a concluir que este processo educativo é um componente importante na formação de cada aluno.
As agressões, humilhações, ausências de limites, estão se tornando cada vez mais freqüentes nas reclamações dos educadores, referentes às suas salas de aula onde cada vez mais estão se tornando incivilizadas e que é preciso dar um basta nesta situação.
A violência nas escolas tem ocorrido cada vez mais freqüentes nos últimos tempos. Percebemos agora que não são só empurrões, tapas e puxões de cabelo que estão ocorrendo como agressões físicas.
Alguns dias atrás pude presenciar uma desta violência onde duas meninas da 6ª e 7ª série depois de terem conversado com a orientadora da escola, mesmo assim se envolveram numa briga na saída onde professores tiveram que intervir para que não acontecesse coisa pior, pois uma das meninas tinha em sua mão uma corrente que havia ganhado de um colega para poder bater na outra. Para terminar o caso teve que parar na delegacia, pois as meninas não chegavam a um acordo, pudemos perceber que tudo isso ocorreu por coisas banais, apenas por acharem que uma não se simpatizava com a outra.
Acredito que a educação básica que deveria ser dada pela família, não está tendo esta orientação. Saem de suas casas revoltados com a falta de carinho, de atenção e principalmente as condições econômicas, atacando assim seus colegas.
Lembro que quando eu estava na escola havia também muitas brigas e discussões, mas ninguém ficava magoado, e no dia seguinte já tinha tudo se esquecido e voltávamos todos a brincar juntos sem ressentimento, era briga de criança, hoje percebo que as atitudes são bem diferentes e levam às vezes a serias conseqüências.
Penso que problemas em classe se resolvam com conversa, o ideal é o professor estar sempre atento a qualquer atitude diferente que venha prejudicar aos demais colegas, bem como brincadeiras de mau gosto, respeitar as diferenças e também os diferentes pontos de vista sempre enfatizando os valores que atualmente as crianças e adolescentes os têm esquecidos.
Concordo que gestão democrática na escola é um dos caminhos para reverter o problema, porque ao envolver a comunidade na organização escolar, se estreita o vínculo aluno-família-escola, tornando mais eficaz à superação de conflitos dessa natureza.
É importante que alunos, professores, diretores voltem a sentir o prazer de conviver nesse espaço e ele volte a ser, como dizia o educador Paulo Freire, ”uma escola feliz.”.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Projeto "É preciso saber viver"

Ao iniciarmos o 2º trimestre, estamos desenvolvendo em nossa escola um novo projeto que tem como tema “É precioso saber viver”.
Quando começamos a desmembrar os sub-temas que poderíamos explorar, fiz um linck com o texto Educação após Auschwitz, para que pudéssemos reforçar a auto-estima do aluno, o respeito, à solidariedade, o amor ao próximo enfim, os valores que estão muito esquecidos entre as crianças e os jovens.
A leitura do texto me fez repensar a minha prática, pois apesar de já ter conhecimento dos fatos que envolveram Auschwitz, nunca havia pensado relacionando ao cotidiano escolar.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Nossos índios cinco séculos depois

A maioria dos povos indígenas encontra-se hoje em reservas, muitas delas impostas sem levar em conta os interesses ou os territórios de origem dos diferentes povos. Mas os piores problemas são enfrentados por aqueles que não têm suas terras demarcadas e estão mais expostos à ação de invasores, como madeireiros e garimpeiros. Mesmo os territórios demarcados correm perigos.
A situação atual de nossos indígenas é resultado de cinco séculos de matanças, doenças, destruição e escravidão. Em 1500, seu número oscilava entre três e cinco milhões. Em 1991, eles eram apenas 294 mil. Em 2000, segundo dados do Censo, haviam voltado a crescer, chegando a 700 mil pessoas.
Diante das condições precárias em que vivem nas últimas décadas os indígenas do Brasil começaram a se organizar em torno da luta pelo reconhecimento de seus direitos.
O acesso de muitos deles à instrução formal da sociedade dominada pelo homem branco facilitou esse processo de organização, que culminou em 1980 com a Fundação da União das Nações Indígenas (UNI). As lideranças daí surgidas conseguiram incorporar à Constituição de 1988 muitas de suas reivindicações.
As primeiras notícias sobre os povos americanos chegaram à Europa no século XVI. Eram historias de viajantes, náufragos e missionários que viveram em aldeias litorâneas, entre grupos Tupis.
Os relatos generalizavam os traços culturais e, durante muito tempo, os índios foram considerados todos iguais. Hoje sabemos que não formavam um grupo homogêneo, apesar disso podemos destacar características comuns entre eles.
Cada nação indígena tem seus próprios usos e costumes. Os que ficaram mais conhecidos por nós são: a alimentação, vestuário, ornamentos, habitações, armas, instrumentos musicais e religião.
O importante é termos a consciência de algumas generalizações como “índios”, “África”, que são totalmente preconceituosos já que eles não caracterizam identidades étnicas e culturais.