quarta-feira, 27 de outubro de 2010

ESTUDO DE CASO



Para realizar o estudo de caso estão sendo analisados dados referentes aos questionários e observações realizadas com cinco professores, um orientador educacional e uma mãe de aluno da escola pública municipal de Gravataí. A Escola Municipal a qual realizamos a entrevista se localiza na região metropolitana de Porto Alegre. Situa-se num bairro de classe média baixa, atendendo em torno de 350 alunos, da pré escola até a 8ª série. Os alunos desta escola se caracterizam pelo fato da maioria não morar no mesmo bairro da escola, isto é, aproximadamente 80% deles residem em bairros vizinhos, sendo que se deslocam a pé e sozinho para ir e vir ao colégio.

Segundo Paulo freire, 1986 “A educação deve ser integradora, integrando os estudantes e os professores numa criação e recriação do conhecimento comumente partilhado.

O conhecimento, atualmente, é produzido longe das salas de aula, por pesquisadores, acadêmicos, escritores de livros didáticos e comissões oficiais de currículo, mas não é criado e recriado pelos estudantes e pelos professores nas salas de aula”.




Constatou-se que os professores entrevistados conhecem o transtorno, referindo-se a sendo um aluno agitado, com falta de concentração, não conseguindo parar quieto, e que o mesmo costuma distrair os colegas devido a sua falta de atenção e agitação. Que todos já tiveram algum contato com este tipo de aluno.

Evidencia-se que os mesmos consideram que as escolas não estão preparadas para atender alunos com TDAH, que as mesmas deveriam ter um apoio psicológico (profissional) para encaminhamento dos alunos com suspeitas de TDAH para o devido diagnóstico, que as turmas deveriam ter um número menor de alunos para um atendimento mais individualizado, bem como a maioria das instituições não dispõe de monitores para auxiliarem em sala de aula. Que o aluno quando diagnosticado e medicado facilita aprendizagem e a convivência com os demais. Que os profissionais em educação deveriam ter mais formações referente a este transtorno podendo assim facilitar o trabalho em nossas salas de aula.


Acreditaram que tiveram muito pouca orientação sobre este transtorno, perante a real situação que os professores enfrentam com o mesmo em suas salas de aula. E que os profissionais em educação deveriam ter mais formações referente a este transtorno podendo assim facilitar o trabalho em nossas salas de aula.

A falta de maiores conhecimentos sobre o transtorno, o apoio em sala de aula, alunos sem diagnóstico, os pais quando não aceitam o transtorno, são algumas dificuldades que os professores encontram no seu cotidiano.


Para que o aluno com TDAH consiga ter uma vida escolar normal é necessário que pais e educadores se conscientizem do problema, e que aprendam a lidar com as diferenças para que o aluno possa ser incluído em sala de aula e consiga prosseguir em seus estudos e na sua vida social, como os demais. Assim a importância de adotar um procedimento multidisciplinar, para que o diagnóstico e troca de experiências seja a melhor maneira para juntos ajudarem a criança.

domingo, 24 de outubro de 2010

LINHA DO TEMPO



Com a proposta da interdisciplina de Representação do Mundo pelos Estudos Sociais – B, ao rascunhar a minha linha do tempo me reportei a tempos distantes que me fizeram lembrar de momentos felizes da minha infância e juventude. Realizando a entrevista com a mãe do aluno que estou realizando o meu estudo de caso, pude conhecer melhor a história de vida desta criança.
Na entrevista feita com a mãe, a mesma relatou que sua gravidez foi normal não apresentou nenhuma dificuldade, mas seu parto foi uma cesariana com pré-eclâmpsia (crise de pressão alta), ficando em trabalho de parto por 19 horas. Após o nascimento o menino ficou 12 dias na UTI – NEONATAL devido o fato ocorrido. Aos seis meses de idade começou a freqüentar uma creche, pois a mãe sempre trabalhou fora. Os pais se separaram quando tinha dois anos de idade.
Fez o jardim e a 1ª série numa Escola Estadual. Constatei que a mesma descobriu que seu filho apresentava hiperatividade na escola, através das professoras e direção da mesma, que o alertaram sobre o que era este transtorno e encaminhando-a para uma psicóloga.
A mãe informou sobre o tratamento que o menino faz no CEACAF, para Epilepsia. Teve, também, atendimento com uma psiquiatra para hiperatividade, mas por orientação médica, parou de tomar a Ritalina, por ser incompatível com a medicação da Epilepsia. A mãe está levando na psicóloga (particular), porém sente dificuldade para manter o acompanhamento, já que as consultas precisam ser freqüentes, tornando-se caro para mantê-lo. Fez avaliação no Hospital Santo Antônio, segundo relato da mãe apresenta um atraso mental em relação a sua idade.
Uma escola inclusiva deve ser o protótipo da escola de qualidade. E, como afirma a educadora Guiomar Nano de Mello, “escola de qualidade é aquela há qual todos entram e todos aprendem”.
Pensando nesta última frase, evidencio que busco incessantemente uma aprendizagem diferenciada para atender as particularidades. Não posso compará-los com os demais na evolução da sua aprendizagem. Podemos afirmar que estamos aprendendo muito com esta experiência, pois falar em inclusão não é a mesma coisa que vivenciá-la.
A escola inclusiva deve ser a solução para as pessoas com necessidades educativas especiais, uma vez que é a escola a responsável por formar o cidadão “e a ele deve ser dada a oportunidade de obter e manter um nível aceitável de conhecimentos” (Declaração de Salamanca, 1994). Portanto a proposta pedagógica precisa buscar alternativas que possibilitem preparar estas pessoas para exercer sua cidadania com dignidade, bem como “sua inserção no mercado de trabalho” (art. 2º - LDBEN).




quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Material concreto e sua importância




Maria Montessori defendia que as escolas deveriam se um espaço interno, permitindo que as crianças tivessem movimentos livres, para que facilitasse a iniciativa pessoal e a sua independência. A mesma defendia que todos os caminhos da aprendizagem deveriam passar pelas mãos, pois é através do toque que conhecemos o mundo que temos ao nosso redor. Montessori afirmava que “A criança ama tocar os objetos para depois poder reconhecê-los”.
Seu método parte do concreto para o abstrato. Acreditando nesse método a educadora italiana criou os materiais didáticos. São materiais simples, que atraem a curiosidade e o raciocínio.
Cito como exemplo: blocos lógicos, material dourado, ábaco, dominó,etc.

Jogo do nunca dez com material dourado

Modo de jogar

- O grupo decide quem inicia o jogo.
- Cada aluno, na sua vez de jogar, lança o(s) dado(s) e retira a quantidade
de cubinhos ou quadradinhos conforme a quantidade que saiu no dado.
- Quando o jogador conseguir mais do que dez cubinhos ou quadradinhos,
deve trocá-los por uma barra ou tira.
- Quando o jogador conseguir dez tiras, deve trocá-las por uma placa.
- Vence o jogador que conseguir primeiro dez placas ou um número de
placas, antecipadamente, combinado.
- Como variação, pode-se combinar um tempo determinado para jogar.
Nesta variação ganha o jogador que tiver obtido maior número de barras
ou tiras e cubinhos ou quadradinhos.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Representação do Mundo pela Matemática

Tendo como base as leituras sugeridas na interdisciplina Representação do Mundo pela Matemática, e as atividades postadas no Wiki, vejo que elas vem de encontro com a prática que procuro desenvolver em minha sala de aula. Observo que as atividades com o uso do material concreto, bem como jogos e brincadeiras desafiadoras despertam o interesse e a curiosidade de todos os alunos. Percebo que os alunos que tem TDAH manifestam mais atenção e concentração durante essas atividades, obtendo assim um resultado mais satisfatório do que numa aula dita tradicional. Ao explorar o uso do material concreto, acredito que possibilito, além de uma aula prazerosa, o aluno sente-se seguro da sua própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos. E também propicia o desenvolvimento da auto-estima e perseverança na busca de soluções, além de interagir com os colegas de forma cooperativa.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Sites de jogos




Jogos computadorizados podem se utilizados para desenvolver a motivação no ensino e no

processo de aprendizagem ( VALENTE,1999).


É possível aprender sem saber que está aprendendo quando associamos o lúdico com a aprendizagem.


Sugestões de sites de jogos:



Brinque, jogue e divirta-se agora com a turma do brincando na Rede!




Jogos da Disney, raciocínio, ação, palavras, esportes e muito mais.