segunda-feira, 31 de maio de 2010

Atividades de fixação

Contando a história "O grande rabanete" Encenando a história


Provando o rabanete



Jogo do pião colorido



Na semana passada realizei atividades variadas para revisão de contéudos, iniciei com a história do “Grande Rabanete” da autora Tatiana Belinky, onde foi possível explorar a cooperação, da divisão de bens, a questão da solidariedade e até da auto-estima exagerada do ratinho no final humorado da história.
A história do “Grande rabanete” conta que um vovô plantou um rabanete na horta. Mas o rabanete cresceu tanto, que ele não conseguia arrancá-lo da terra. Chamou então a vovó, mas ainda assim não tiveram sucesso.
E veio a neta, oTotó, o gato... e nada! O rabanete era grande mesmo! Até que chamaram o rato e... plop! — o rabanete saiu da terra. O ratinho ficou muito convencido, achando que a façanha era dele.
Como esta atividade realizamos um teatro improvisado que despertou muita risada e alegria nas crianças, aprendemos a comer o rabanete, que foi picado na sala e provado pelos alunos onde muitos nunca tinham degustado.
Penso que nós como educadores, devemos procurar maneiras para aumentar a motivação na aprendizagem, acredito que os jogos são os recursos pedagógicos que podemos ter para procurar desenvolver em nossos alunos a atenção, raciocínio lógico, a autoconfiança em si mesmo, o senso de cooperação, estimular o pensamento independente, a criatividade, a socialização e a interação das crianças umas com as outras.
Vygotsky (1933-1984) afirmava que por meio do brinquedo a criança aprende a agir numa esfera cognitivista, sendo livre para determinar suas próprias ações. Segundo ele, o brinquedo estimula a curiosidade e a autoconfiança, proporcionando desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção.
Durante a semana proporcionei a confecção de alguns jogos matemáticos como o do pião colorido, onde podemos explorar várias atividades como: decomposição de números, números pares e ímpares, elaboração de operações de adição, onde os alunos jogaram em duplas e trios, com estas atividades pude perceber o quanto é importante utilizarmos jogos em nossas práticas pedagógicas, pois acredito que o professor conseguirá resultados satisfatórios, enfim os jogos quando bem trabalhados, despertam curiosidades nos alunos, e assim proporcionam as mesmos a oportunidade de demonstrar suas capacidades fazendo que com isso ele consiga aprender.
Segundo Borin, 1996,9 '' Outro motivo para a introdução de jogos nas aulas de matemática é a possibilidade de diminuir bloqueios apresentados por muitos de nossos alunos que temem a Matemática e sentem-se incapacitados para aprendê-la. Dentro da situação de jogo, onde é impossível uma atitude passiva e a motivação é grande, notamos que, ao mesmo tempo em que estes alunos falam Matemática, apresentam também um melhor desempenho e atitudes mais positivas frente a seus processos de aprendizagem. ''

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Ensinando se aprende

Sopa de letrinhas com feijão



Jogo das sílabas com dados




Confecciondando o boneco verde


Ao trabalhar alimentos na 5ª semana, eles tiveram conhecimentos dos diferentes tipos de alimentação dos animais, o que chamou a atenção deles é que os pássaros gostam de frutas, ovos cozidos e também de alpiste, sendo que poucos conheciam esta semente. Lembrei-me de um boneco confeccionado com produtos reciclados e com sementes de alpiste que uma colega do EAD me ensinou e sugeriu que realizasse esta atividade com os alunos, pois iria despertar muito interesse e curiosidade nos mesmos.
Na segunda-feira apresentei aos alunos o boneco verde e juntos combinados que na sexta-feira iríamos confeccioná-lo, os alunos ficaram empolgados de como seria feito. Pedi que a família colaborasse nesta atividade mandando para sala uma meia calça, pois a serragem e o alpiste eu levaria, ainda solicitei ajuda na colocação dos olhos, o nariz e a boca, pois o cabelo irá crescer aos poucos. Senti certa curiosidade em relação o tempo que iria demorar a crescer o cabelo assim solicitei que realizassem uma planilha colocando tudo que iria acontecer em cada dia, para depois construirmos um relatório. Propus que este “boneco verde” seja um fiscal da alimentação em casa, pois conversamos sobre os alimentos que trazem para a escola e também os que eles comem durante o dia em casa.
Ainda voltado para a alimentação e reaproveitamento de alimentos, fizemos uma sopa de feijão com massa de letrinhas. Onde podemos contar com o auxílio da cozinheira da escola para desenvolver esta atividade, os alunos participaram demonstrando bastante interesse e curiosidade seguindo as orientações para “cozinheiro de 1ª viagem”. Ao comerem eles começavam a juntar as letrinhas que estavam na sopa e formavam palavras, ansiosos eles queriam me contar, despertando assim o interesse daqueles que num primeiro momento não queriam comer, na qual a curiosidade falou mais alto, onde todos no final acabaram comendo a deliciosa sopa de letrinhas com feijão.
Para Freire, o homem e a mulher são os únicos seres capazes de aprender com alegria e esperança, na convicção de que a mudança é possível. Aprender é uma descoberta criadora, com abertura ao risco e a aventura do ser, pois ensinando se aprende e aprendendo se ensina, através desde projeto acredito que estou tentando mudar os hábitos alimentares dos meus alunos e também principalmente o meu, pois já consigo vivênciar em minha turma algumas mudanças, que me deixam orgulhosa do trabalho que juntos estamos realizando.
Confeccionamos o jogo do dado das sílabas, sendo que através dele, eles tinham que dividir a turma em duplas e como tarefa de jogar o dado e a partir da sílaba que ficou voltada para cima, o aluno formará palavras de 4 letras e as escreverá na cartela que foi distribuída, as sílabas poderiam constar no inicio ou no final da palavra, o aluno que completar primeiro a cartela será o vencedor.
Desde início do ano tenho realizado atividades em parceria, pois acredito que quanto mais instrumentos de ensino tivermos, mais fácil será responder à diversidade de necessidade educativas colocadas pelos alunos. Uma fonte de recurso que comecei a aplicar é a capacidade que alguns alunos têm em ajudar uns aos outro na aprendizagem, onde os alunos recebem não apenas a ajuda de seus colegas, sob a supervisão do professor, porque como nós sabemos muito bem, ensinar é uma boa maneira de aprender.
Para Freire a missão do professor era de possibilitar a criação ou a produção de conhecimentos, por isso ele criticava a idéia de que ensinar é transmitir saberes. Freire dizia que ninguém ensina nada a ninguém, mas as pessoas também não aprendem sozinhas. Por isso, acredito que em nossa sala de aula, os dois lados aprenderão juntos, um com o outro, para que isto se torne necessário a relações devem ser democráticas e afetivas, garantindo a todos o direito de expressão. "Uma das grandes inovações da pedagogia freireana é considerar que o sujeito da criação cultural não é individual, mas coletivo", diz José Eustáquio Romão, diretor do Instituto Paulo Freire, em São Paulo.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Novas aprendizagens

Aprendendo a cozinhar

Para iniciar a 5ª semana, realizei como atividade desencadeadora a leitura do livro: O Sanduíche da Maricota de Avelino Guedes/ Editora Moderna, http://www.youtube.com/watch?v=X3uRHCT1qLc que trata sobre a preferência alimentar dos personagens da história, assunto que está de encontro com o projeto que estamos realizando.
Durante a contação da história realizei vários questionamentos relacionados com o reaproveitamento de alimentos como exemplo a casca da banana que dá para fazer docinhos e bolos.
Lancei para turma um desafio que os deixou muito curiosos. Será que poderíamos fazer um bolo usando cascas aqui em nossa sala de aula, assim como fez a mãe da aluna que deu uma prova desse tipo de bolo.
A partir dali surgiram muitas dúvidas e certezas, como exemplo:
Algumas dúvidas:
· Dá para se alimentar de cascas?
· Vai dar dor de barriga?
· Tem vitamina nas cascas?
Algumas certezas:
Dá para economizar.
Que nosso cardápio poderá ser diferenciado.
Após a conversa sobre o reaproveitamento de alguns alimentos combinados que durante a semana iríamos fazer a receita do bolo de banana. Pude perceber que está atividade mexeu muito com suas curiosidades.
Para realizarmos a confecção do bolo pedimos a ajuda da cozinheira Cecília que prontamente nos auxiliou nesta atividade. Eles se empolgaram ao entrar na cozinha da escola, pois tiveram que se vestir adequadamente com touca, além das dicas que receberam para o aprendiz de cozinheiro.(segurança, cuidados)
Todos receberam a receita para fazer com a mãe em casa. Também elaboramos um livrinho de receitas a partir do reaproveitamento de frutas e verduras, pesquisa que realizamos no Google e sugestões de algumas mães.
Esta semana foi bastante dinâmica, trabalhamos com o notebook, exploramos o programa paint, atividade pela qual alguns alunos desenhavam frutas para serem a capa do livrinho.
Para Vygotsky (1987), a aprendizagem e o desenvolvimento estão estritamente relacionados, sendo que as crianças se inter-relacionam com o meio objeto e social, internalizando o conhecimento advindo de um processo de construção.
Para meus alunos o brincar de cozinheiro, permitiu ainda o aprender em lidar com suas emoções e suas curiosidades, desta forma, o professor deve facilitar para que ocorra a aprendizagem se aproveitando das inúmeras atividades lúdicas, para que possamos tornar este ambiente de aquisição de autonomia e aprendizagem.
A ESCOLA“ Escola é... o lugar onde se faz amigos não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos... Escola é, sobretudo, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima. O diretor é gente, o coordenador é gente, o professor é gente, o aluno é gente, cada funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão. Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”. Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir que não tem amizade a ninguém, nada de ser como tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade,é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se “amarrar nela” ! Ora, é lógico...Numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz”( Paulo Freire)
A busca por uma escola que ofereça umespaço de construção e vivência, tem nos feito acreditar que estamos no caminho certo em busca de uma escola que cosntrua conhecimentos, que seja baseada na integração e reflexão de sujeitos que aprendem e ensinam. É muito importante que se privilegie a liberdade de expressão, a igualdade e trabalho participativo, isso gera satisfação e constantes melhorias em nossa educação, pois neste processo alunos, professores e funcionários estão abertos a aprender.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Reflexão

Durante a quarta semana de estágio, percebo que estou conhecendo cada vez mais as particularidades de cada aluno, a minha turma tem 18 alunos, que são bastante agitados, mas também são participativos e comunicativos. O que me aflige são quatro alunos que tem defasagem de aprendizagem.

Para se ter uma idéia, a partir da semana que passou, iniciou na escola um projeto para atender alunos do 2º ao 5º ano (reforço de aprendizagem no turno inverso), tendo apenas 12 vagas, sendo que, pelo diagnóstico feito pela professora responsável, os meus quatro alunos entraram neste projeto. Com certeza, este suporte vai ajudar a recuperar ainda mais rápido estes alunos, pois em sala de aula, fica um pouco mais complicado atender individualmente, até porque minha turma é agitada.

Para apresentação do dia das mães, fizemos através da tecnologia usando o programa movie maker um vídeo com fotos dos alunos homenagiando suas mães, este trabalho foi coletivo com a colega da pré escola onde cada aluno escolhia uma característica de sua mãe para preencher o abecedário da mamãe. Durante a semana realizamos vários trabalhinhos entre eles a caricatura das mães, que despertou muita alegria na sua confecção.

Observo que na produção textual eles ainda necessitam de muito estímulo, alguns não tem o hábito da leitura, o que prejudica o desenvolvimento na escrita. Tenho proporcionado atividades neste sentido (cartão, poesias, receitas, etc.) para desenvolver e motivá-los.

Já na questão lógico-matemática percebo que eles possuem maior compreensão e raciocínio na realização dos jogos que proponho. Eles adoram os desafios e jogos matemáticos.

Estou me esforçando para atender as necessidades que percebo na turma e com isso poder crescer como profissional da educação.

"Não se pode falar de educação sem amor", acredito muito nesta frase de Paulo freire, pois sem amor a profissão jamais conseguiremos consquistar nossos objetivos.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Trabalhando curiosidade dos alunos

Trabalho realizado no Paint pelo aluno Tarso
O trabalho que foi desenvolvido nesta 3ª semana, apresentou uma característica diferenciada, pois foi através de uma curiosidade dos alunos sobre a reprodução (entre ovos, barriga de mãe e metamorfose) e tempo de gestação dos animais que juntos obtivemos várias descobertas.
Os alunos demonstraram muito interesse pelas atividades realizadas bem como na apropriação da aprendizagem. A minha atividade que se destacou foi o vídeo musical "A metamorfose da borboleta"http://www.youtube.com/watch?v=8cQ8lBi5ask, se tornou uma ferramenta de apoio ao trabalho didático em sala de aula, percebi que através da música despertou a curiosidade sobre o tempo de vida que as borboletas poderiam ter (pergunta feita por um aluno da classe).
Aproveitando esta situação utilizei o note book da escola como fonte de pesquisa sobre o assunto, o que lhes deixou muito admirados com a facilidade e a rapidez da pesquisa no google, inclusive eu mesma nem imaginava que o tempo de vida de uma borboleta desde da fase de ovo, lagarta e pupa duram cerca de 3 meses e meio. O tempo de vida da borboleta adulta pode chegar a mais de 3 meses.
Aproveitando fiz um gancho com o nosso projeto "Cultivando a vida", pois eles me prometeram que não iriam judiar mais das lagartinhas encontradas nas folhas das árvores, pois agora já sabem que sem elas não teremos lindas borboletas para enfeitarem nossos jardins.
Como atividade realizaram a ilustração da metamorfose da borboleta, enquanto uns iam desenhando, um aluno de cada vez ia até o note book e tentava desenhar uma borboleta no Paint. sendo que foi a forma que achamos para realizar esta atividade, pois apenas dispomos de um pc.
A cada dia que passa acredito que nossas aulas estão ficando mais atrativas e dinâmicas, deixando os alunos mais interessados em aprender mais sobre o pc, pois todos os dias eles perguntam se irei levá-lo novamente para a sala de aula, tornando-se assim uma ferramenta indispensável na educação, como dizia Paulo Freire: "Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino".