segunda-feira, 27 de abril de 2009

Filme: O Clube do Imperador


Como é de nosso costume nos reunirmos nos finais de semana para estudar, neste não foi diferente, porém mais divertido. Eu, a colega Fárida, a Verônica e a Cátia, assistimos juntas o filme "O Clube do Imperador".O Clube do Imperador transmite mensagens como a importância da ética e da honestidade, valores tão deixados de lado na sociedade atual, onde predomina o egoísmo e o egocentrismo.
O filme nos mostrou que a história de um bom educador se prolonga e se imortaliza nas muitas vidas por ele conduzidas no caminho da aprendizagem, salientando sabiamente que a demanda de alunos arrogantes sempre existirá, porém, a esperança na educação deve persistir. Assim fica o conselho de Aristófanes citado numa das cenas: "A juventude envelhece, a imaturidade é superada, a ignorância pode ser educada e a embriaguez passa, mas a estupidez dura para sempre."Segundo Paulo Freire, todos devem ter a consciência da importância da escola e do educador na formação de cidadãos conscientes de suas responsabilidades sociais. Na situação do professor Hundert, o fato de ter dado uma oportunidade a um aluno desacreditado e arrogante na esperança de uma mudança pode até parecer correta, porém se analisarmos a decisão implicou numa negligência de uma atitude ética, no momento em que nega ao verdadeiro vencedor, o seu prêmio.Nós como educadores, com certeza já tivemos em nossa sala de aula um aluno como Sedgewick Bell e nem sempre tomamos a atitude mais adequada, porém, sempre com a intenção de apostar neste aluno, pois e educação não serve para nada se não puder ser revertida em crescimento e desenvolvimento pessoal e coletivo.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Mosaico étnico-racial


Mosaico realizado entre as turmas do 4ª série
Professora Sandra e Fárida


O trabalho foi desenvolvido em conjunto com as três turmas do 4ª série do ensino fundamental. Teve como ponto de partida a observação de um painel com imagens de crianças. Analisamos as imagens, discutimos semelhanças e diferenças. Concluímos que havia muitas crianças, no entanto ninguém é igual a outra que cada pessoa é única.
Após iniciamos o trabalho de observação individual, sendo que os alunos observaram suas imagens através de um espelho grande onde registraram suas descobertas. Num segundo momento comparavam sua imagem com a do colega onde um apontava a característica do outro.
No outro dia solicitamos que os alunos trouxessem algumas fotos deles e que conversassem em casa para descobrir de que etnia eles eram descendentes.
Através do diálogo eles perceberam como eram variadas as etnias da qual eles descendiam: italiano, português, alemão, brasileiro e africano.
Logo após, eles fizeram seu auto-retrato através de fotos e listaram suas características físicas. Observamos que eles notaram características que eles próprios nem notavam no seu dia-a-dia como: uma pinta no rosto, a sobrancelha grossa, os lábios finos, o tom da pele, a coloração dos olhos e o seu formato, o tamanho do nariz, o formato do rosto, o tipo do cabelo e sua cor, tamanho da orelha e formato dos dentes, etc.
Houve a constatação que de acordo com a sua etnia as suas características variam.
Juntamos todos os trabalhos e elaboramos um enorme painel que ficou enriquecido pela diversidade de etnias que tem em nossa escola.

domingo, 12 de abril de 2009

"Minha aprendizagem"


O que de mais relevante eu aprendi nestes últimos anos acredito que foi a minha inserção junto à tecnologia. Esta experiência tornou-se possível através do meu retorno aos estudos. Porém, embora sabendo que era um curso à distância, eu nem imaginava que precisaria aprender a manusear o PC e entender vários programas para assim realizar as tarefas à distância.
Acredito que a aprendizagem se deu através da minha busca e do meu interesse em conhecer e descobrir cada novidade, onde eu me apoiava numa caderneta com os passos e informações que me auxiliavam até eu poder me sentir mais segura e confiante nas minhas ações.
Precisei do apoio de muitas pessoas para que meu aprendizado se edificasse, entre elas, minhas filhas, tutoras no pólo e colegas tanto do Pead, quanto da escola em que trabalho.
Não tive muitos conhecimentos prévios, cito apenas o curso de datilografia que havia feito há uns 15 anos atrás numa escola particular próxima á minha casa.
Precisei me apoiar em apostilas sobre programas de computadores, pois eu recorria a ela sempre que surgia uma dúvida e não tinha ninguém em casa para me auxiliar.
Hoje vejo este aprendizado ainda em processo, e considero-o um grande avanço na minha vida pessoal e principalmente profissional, pois através dele, oportunizo maior qualidade para meus educando através de pesquisas, de elaboração de trabalhos, etc.
“Aprendemos realmente quando conseguirmos transformar nossa vida em um processo permanente, paciente, confiante e afetuoso de aprendizagem. Processo permanente, porque nunca acaba. Paciente, porque os resultados nem sempre aparecem imediatamente e sempre se modificam. Confiante, porque aprendemos mais se temos uma atitude confiante, positiva diante da vida, do mundo e de nós mesmos. Processo afetuoso, impregnado de carinho, de ternura, de compreensão, porque nos faz avançar muito mais.”
Autor desconhecido




segunda-feira, 6 de abril de 2009

Experiências com inclusão


A cada ano temos desafios e barreiras que precisamos transpor para a eficácia do nosso fazer docente. Desde 2008, estou vivenciando uma situação bastante desafiadora com a minha turma que era 3ª série e este ano com a 4ª série do ensino fundamental de 9 anos, pois a situação é com o mesmo aluno.
Este aluno que freqüenta a nossa escola desde a 1ª série, em cada série que ele passa, o mesmo permanece no mínimo 2 anos em cada uma. O mesmo ainda não teve um diagnóstico concreto do profissional da saúde que o atende, entre psicopedagogos, psicólogos e neurologista. Acredito estar frente a um aluno com necessidades especiais, e tenho a convicção de que não estamos preparados para atender como deveria este tipo de inclusão. Mesmo assim tenho o apoio pedagógico e do Laboratório de Aprendizagem que me assessoram sempre que necessário.
Fica difícil o convívio desta criança com os demais, inclusive na hora do recreio. Apesar do trabalho de orientação educacional e do acompanhamento que ele tem fica difícil a aceitação deste aluno por parte dos colegas e vice-versa, pois o mesmo apresenta desvios de conduta. Percebo que ele procura se aproximar mais dos alunos da área (5ª série ) que ele encontra, mas também não é aceito por eles.
Uma escola inclusiva deve ser o protótipo da escola de qualidade. E, como afirma a educadora Guiomar Nano de Mello, “escola de qualidade é aquela há qual todos entram e todos aprendem”.
Pensando nesta última frase, evidencio que busco incessantemente uma aprendizagem diferenciada para atender as particularidades deste meu aluno. Não posso compará-lo com os demais na evolução da sua aprendizagem e questiono alguns métodos avaliativos ao qual ele foi submetido em outros anos. Posso afirmar que estou aprendendo muito com esta experiência, pois falar em inclusão não é a mesma coisa que vivenciá-la.

“A educação deve ser integradora, integrando os estudantes e os professores numa criação e recriação do conhecimento comumente partilhado. O conhecimento, atualmente, é produzido longe das salas de aula, por pesquisadores, acadêmicos, escritores de livros didáticos e comissões oficiais de currículo, mas não é criado e recriado pelos estudantes e pelos professores nas salas de aula”. ( Freire, 1986, p. 19).


sábado, 4 de abril de 2009

Retorno/2009


"Todos os dias Deus nos dá um momento em que é possível mudar tudo que nos deixa infelizes.
O instante mágico é o momento que um SIM ou um NÃO pode mudar toda a nossa existência."
Paulo Coelho