segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Cultura Surda e Comunidade Surda

O único contato que eu tive com pessoa surda foi com uma vizinha que perdi o contato, pois a mesma mudou-se. Não tenho relato nem experiência no sentido de convivência com pessoas surdas, tampouco, com alunos.
Porém tenho a opinião formada através do que li que a melhor maneira de comunicação seja através da língua de sinais, mas para que isto ocorra efetivamente, os ouvintes também deveriam se apropriar desta língua, pois o surdo não tem a sua disposição um intérprete para que se faça entender.
Conversando com uma colega que tem aluno surdo em sua escola, a mesma relatou que este aluno apresenta um desenvolvimento cognitivo a quem dos demais colegas da turma que são da mesma faixa etária, mas ela esclareceu que isto não se justifica pela sua deficiência auditiva, mas sim à deficiência cultural onde o mesmo está inserido, pois o grupo social que ele freqüenta não lhe deu oportunidades de acesso, no momento devido, a uma língua de sinais que edificasse as bases para um desenvolvimento lingüístico e consequentemente cognitivo.
Assim como no ambiente escolar, fora dele é muito importante que o ouvinte dê atenção especial à comunicação visual de surdo (língua de sinais, gestos naturais, dramatização, mímica, desenho, escrita) como forma privilegiada na interação.
Acredito que a língua de sinais, oferece a possibilidade de constituição de significado, cumprindo seu papel fundamental no desenvolvimento lingüístico, cognitivo e emocional dos indivíduos surdos.

domingo, 20 de setembro de 2009

Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola

Realizando a atividade do módulo 2, da interdisciplina de Linguagem e Educação - B, concluí que
infelizmente ainda encontramos escolas tradicionais onde a “decoreba” ainda é resultado de aprendizagem onde o aluno responde aquilo que o professor quer ouvir, sendo incapaz de ler nas entrelinhas.
Nota-se que esse tipo de letramento faz com que o aluno não seja crítico e capaz de lutar pelos seus ideais, valorizando e acreditando em suas idéias e assim, defendendo-as.
A classe social onde o sujeito está inserido influencia no desenvolvimento intelectual e cognitivo, onde o educando muitas vezes chega letrado mesmo antes de ser alfabetizado. A pessoa que é alfabetizada somente para o ambiente escolar, muitas vezes sofre as conseqüências das exigências da vida em sociedade.
Mais do que nunca a escola precisa preparar o aluno para a vida, para ele atuar em sociedade, ocupando seus espaços de cidadão.
Cada vez mais o professor torna-se o mediador indispensável na formação de um cidadão autônomo, que defenda seus pensamentos de forma crítica e organizada.

domingo, 13 de setembro de 2009

leitura labial


A alguns anos atrás, tive contato com uma vizinha surda, e conforme os esclarecimentos da professora Carolina descobri que a mesma não possuía identidade surda, pois ela fazia questão de não usar a Língua de Sinais e tentava se comunicar por meio da escrita e da leitura labial.

Leitura labial: Tentativa de compreender a fala por meio de “forma” dos lábios. É também chamada leitura da fala.http://www.google.com.br/url?&q=http://www.sur10.net/canal-surtec/glossario/&ei=N2ytSqGEIcW7lAfun4zSBg&sa=X&oi=define&ct=&cd=1&usg=AFQjCNFUTAl-r_fzb3DF2NT61sN-zsqc_A

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Língua Brasileira de Sinais

Na aula presencial do dia 08 de setembro da Interdisciplina de Língua Brasileira de Sinais, fiquei encantada com a desenvoltura tanto da professora em se expressar através da Língua de Sinais como com a sua intérprete. Tive muitos esclarecimentos, pois nunca tinha praticado o alfabeto em Libras e pude até praticar algumas palavras orientada pela professora Carolina.