terça-feira, 30 de novembro de 2010
Um Desafio de Inclusão para Professores: Alunos com Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade
Tendo em vista as repercussões do TDAH na construção da aprendizagem, nas habilidades motoras e na interação social torna-se necessário o tratamento multidisciplinar, envolvendo profissionais da saúde física e mental em parceria com a escola e a família. Crianças com TDAH são mais susceptíveis a apresentar distúrbios de aprendizagem, tendo em vista um desenvolvimento lento na capacidade de empregar e manter a atenção seletiva.
Ao ingressar na escola, os sintomas do TDAH tornam-se mais evidentes nas crianças, visto que a desatenção, a impulsividade, a excessiva atividade motora e a pouca habilidade social dificultam seu ajustamento no processo de ensino-aprendizagem. Geralmente, a criança portadora de TDAH terá um rendimento aquém do esperado, não por baixo potencial intelectual, mas por incapacidade de organizar-se, de concentrar-se, de concluir as tarefas. Consequentemente enfrentará atrasos na aquisição da linguagem, dificuldades na leitura e nas questões matemáticas.
É importante que o professor tenha pelo menos uma noção básica do TDAH, da manifestação dos sintomas e de suas consequências em sala de aula. Saber diferenciar incapacidade de teimosia é fundamental, assim como ser flexível a aberto a mudanças, ser criativo e motivador, entender e aceitar cada aluno com suas características e possibilidades únicas, buscando tornar a aprendizagem prazerosa.
Rohde e Benczik (1999, p.87) apontam que o professor tem papel fundamental no processo de aprendizagem e na saúde mental de seus alunos. Ao tomar conhecimento das dificuldades que ocorrem numa família com membros portadores de TDAH, é provável que os professores comecem a entender a atitude dos pais, da mesma forma que os pais podem sensibilizar-se com a situação dos professores se souberem das reais dificuldades que seus filhos encontram na escola.
É fundamental que a escola, junto à família, aprenda a lidar com esta criança, que responde muito melhor ao reforço positivo do que à punição. Cabe ao professor envolver esta criança, motivando-a para que ela mostre todo o seu potencial, pois as crianças que possuem este transtorno são inteligentes, criativas e intuitivas. Vale ressaltar que uma escola aberta à diversidade tem que dar respostas às necessidades concretas de todos os alunos, rompendo modelos rígidos e inflexíveis dirigidos ao aluno médio.
Muitas das dificuldades de aprendizado e má adaptação escolar do aluno com TDAH se intensificam não só em razão de um planejamento educacional rígido e inadequado quanto aos objetivos e metodologias, mas também pela falta de interação apropriada com o professor ou com o grupo.
Os sintomas variam de brandos a graves e podem incluir problemas de linguagem, memória, matemática e habilidades motoras. Embora a criança com TDAH tenha muitas vezes uma inteligência normal ou acima da média, seu estado é caracterizado por dificuldades de aprendizado e comportamento.
A presença de alunos com necessidades educacionais especiais na escola regular implica, obrigatoriamente, na modificação dos esquemas que produzem a desintegração desses alunos em determinado momento. O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade gera enorme angústia para os pais e os portadores da doença.
O diagnóstico do TDAH só poderá acontecer em sessões com profissionais envolvidos no processo e também com a participação da família de educadores. Da mesma forma, no tratamento é fundamental que haja o envolvimento de uma equipe multidisciplinar assessorando não só a criança portadora deste transtorno, como sua família e escola. Um dos principais profissionais presentes nesse momento é o psicopedagogo que irá instrumentar o professor bem como o corpo diretivo e técnico da escola para que estes possam atuar diretamente sobre a dificuldade escolar apresentada pela criança, suprindo a defasagem, reforçando o conteúdo, possibilitando condições para que novas aprendizagens ocorram e evitando assim o recurso da repetência que, nesses casos, representa mais uma punição do que uma solução.
Além do acompanhamento cognitivo, o psicopedagogo será também um dos responsáveis por avaliar o prejuízo afetivo, cognitivo e social deste aluno, buscando resgatar sua auto-estima e integrar o mesmo ao grupo escolar ao qual está inserido, bem como em sua família e comunidade. Consideramos de grande relevância que as instituições educacionais juntamente com as famílias e profissionais qualificados, estejam interados e conscientes para que o diálogo se estabeleça, como primeiro passo para promover o entendimento para que, assim, possam cumprir adequadamente o elevado papel social que possuem.
Os professores tornam-se elos importantíssimos para as crianças com TDAH, pois é através das estratégias e do alto comprometimento com o ensino que o professor promove a auto-estima dos alunos, estimulando a confiança e satisfação perante suas conquistas.
Ser educador nos dias de hoje não é mais difícil nem mais fácil do que era há algum tempo atrás, é diferente. Diante da velocidade em que o mundo vem mudando, o nosso papel de educador vem se transformando. Ser professor hoje é viver intensamente o seu tempo, com consciência e sensibilidade. Por isso somos imprescindíveis, tornando-nos os parceiros mais importantes no movimento da construção de um novo modelo de Educação.
domingo, 21 de novembro de 2010
Minha experiência com alunos com TDAH no ano 2010
Após o retorno do recesso para o 2° semestre, suas dificuldades foram acentuadas, principalmente na convivência com a turma. Às vezes, toma atitudes impulsivas contra os colegas, machucando-os. Quando isto é retomado, através de conversas, parece que se dá conta do que fez. No atendimento, no Laboratório de Aprendizagem, individualmente não consegue realizar as atividades.
No início da leitura do livro Transtorno de Déficit de Atenção /Hiperatividade, dos autores ROHDE e BENCZIK (1999), percebi que já havia vivenciado as mesmas situações na história do personagem Pedro e o quanto esta leitura iria me ajudar a olhar de modo diferenciado este transtorno. Após esta leitura, foi possível mudar a postura em relação a este aluno, e a primeira atitude tomada foi de elogiá-lo logo no início da aula, encorajando-o a ter iniciativa e confiança em si mesmo. O resultado foi visível desde o primeiro momento. Diante disso penso que está faltando ao professor um suporte teórico para embasar a prática. Só através do estudo sobre este transtorno, foi possível a mudança na postura em relação a este aluno, o que está trazendo muitos avanços, tanto na parte afetiva quanto cognitiva.
Silva (2003, p. 63) descreve que fazer amigos ou manter amizades pode não ser uma tarefa muito fácil para essas crianças. Elas, às vezes, atropelam a brincadeira do colega querendo dominar a atividade e impor regras no grupo e, quando sentem que seus companheiros já estão cansados, são indelicadamente insistentes na continuidade da brincadeira caso não queiram parar.
Atualmente, chegou-se à conclusão de que a maneira mais eficiente de tratar o TDAH é adotando um procedimento multidisciplinar, isto é, coordenando um trabalho que envolva pais e profissionais das áreas médica, psicológica e pedagógica. Isso significa, em primeiro lugar, um conhecimento real quanto à natureza do TDAH, em desenvolver estratégias próprias na administração do comportamento em casa e na escola, em um programa pedagógico adequado, em terapia individual ou familiar, segundo o caso, e se necessário, em uso de medicamento.
Após a entrevista realizada com a mãe, afirmo que a comunicação entre a escola e a família torna-se indispensável, para que o professor e os pais possam trocar experiências. Saber o que está se passando durante o período em que a criança se encontra em sua casa, ajuda o professor a criar uma parceria com a família sugerindo estratégias para juntos alcançarem seus objetivos.
A inclusão está fazendo parte de um grande movimento pela melhoria do ensino, acredito que o primeiro passo para que isso aconteça é olhar a educação de um outro jeito. Posso afirmar que foi através das leituras e pesquisas realizadas que com certeza estou conseguindo obter resultados mais significativos tanto na parte afetiva quanto cognitivo, pois juntos estamos desenvolvendo estratégias próprias na administração do comportamento em casa e na escola, estamos aprendendo a como lidar com esse transtorno no nosso cotidiano.
É possível que ele seja criativo, multi-talentoso e que goste de agradar aqueles que o rodeiam, mas se já estiver habituado ao seu fracasso escolar, não conseguirá ser compreendido pelos outros, assim o que ele realmente precisa é de compreensão, amor, carinho e aceitação. Tornando-se assim indispensável o nosso papel de encorajá-lo e dar-lhe oportunidades, para que o mesmo consiga mostrar seu potencial para alcançar o sucesso escolar e social.
A partir dos estudos realizados sobre este transtorno, fica evidente que a avaliação deve implicar na coleta de análise, interpretação dos dados, enfim tudo aquilo que o aluno consegue nos transmitir. Olhar a avaliação com outros olhos implica em conceder um olhar diferenciado para a diversidade educacional. Quando o professor consegue acolher esse estudante e respeitá-lo em suas diferenças, sem cair na armadilha do sentimento, proporciona a ele um grande benefício. Mais do que isso, oferece também a toda a classe uma rica experiência de convivência com a diversidade.
Heterogeneidade e a diversidade, na educação não são um defeito e sim uma virtude, tornando-se assim uma riqueza para humanidade, pois é através dela que estamos aprendendo a conviver com as diferenças, aprendendo a lidar com elas, assim permitindo o acesso e a qualidade de educação para todos.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Inclusão Escolar
Fazendo um estudo sobre a inclusão na escola, descobri que a primeira aluna com deficiência física foi uma cadeirante que iniciou-se na pré-escola, a mais ou menos uns dez anos atrás. Na época foi muito marcante para todos, pois a escola não contemplava espaço de acessibilidade a qual dificultava a estudante.
Hoje observamos claramente que além desta aluna com laudo, sempre tivemos alunos com necessidades educacionais especiais, a maioria destes sem laudo como, por exemplo: os hiperativos, baixa visão, condutas típicas, etc. Observamos que a cada ano recebemos mais alunos nestas condições e que temos que dar conta desta demanda.
Neste ano, temos mais ou menos 20 alunos inclusos distribuídos em dois turnos, alguns com laudos outros não. O aluno da 2º ano com hidrocefalia esta numa turma que possui uma monitora que auxilia a professora na sala de aula.
Nas demais turmas, nenhuma conta com redução com número de alunos e na sua grande maioria 55% não estão tendo atendimento regularmente, pois os responsáveis não aceitam o tratamento, outros não dão retorno para a escola sobre o mesmo e alguns alunos estão iniciando o tratamento, sendo que uns não dão continuidade ao tratamento.
Acredito que os laudos são importantes sim, pois nos ajudarão compreender melhor nossos alunos, suas dificuldades, seus interesses, claro que jamais diferenciaremos alunos com laudos e sem laudos porque estamos nesta profissão para ajudar a quem precisa.
Penso sempre o que devemos fazer uma reflexão sobre o que considerar antes de julgar as crianças, que todos somos diferentes em diversos aspectos, social, cultural, econômico e sobre tudo no processo de construção do conhecimento.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Experiência com Inclusão
A escola vem assumindo um papel relevante no processo de integração das pessoas portadoras de deficiência, onde tenta efetivar, na prática, o Artigo 58 da Lei nº. 9394 de Diretrizes e Bases da Educação, quando diz que “todas as crianças, sempre que possível, devem aprender juntas, independente de suas dificuldades e diferenças”, partindo da convicção de que “todos os educandos são capazes de aprender”. Alguns exigem apoio adicional, outros uma adaptação, outros ainda equipamentos específicos; são todos recursos fáceis de serem ofertados.
Uma escola inclusiva deve ser o protótipo da escola de qualidade. E, como afirma a educadora Guiomar Nano de Mello, “escola de qualidade é aquela há qual todos entram e todos aprendem”.
Pensando nesta última frase, evidencio que busco incessantemente uma aprendizagem diferenciada para atender as particularidades. Não posso compará-los com os demais na evolução da sua aprendizagem. Podemos afirmar que estamos aprendendo muito com esta experiência, pois falar em inclusão não é a mesma coisa que vivenciá-la.
Segundo Paulo freire, 1986 “A educação deve ser integradora, integrando os estudantes e os professores numa criação e recriação do conhecimento comumente partilhado. O conhecimento, atualmente, é produzido longe das salas de aula, por pesquisadores, acadêmicos, escritores de livros didáticos e comissões oficiais de currículo, mas não é criado e recriado pelos estudantes e pelos professores nas salas de aula”.
De acordo com a Política Nacional de Educação (BRASIL, 1994), integração “é um processo dinâmico de participação das pessoas num contexto relacional, legitimando sua interação nos grupos sociais; a integração implica reciprocidade”. A idéia de integração social surgiu no sentido de derrubar a prática da exclusão social a que às pessoas deficientes foram submetidas por vários séculos. A integração plena dessas pessoas passa pela igualdade de oportunidades e de direitos. Com isso, podemos dizer que o processo de integração é como uma estrutura que favorece um ambiente de convívio, o menos restritivo possível, e que oferece oportunidades às pessoas com necessidades educacionais especiais a um processo dinâmico de participação em todos os níveis sociais (SASSAKI, 1997).
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
ESTUDO DE CASO
Para realizar o estudo de caso estão sendo analisados dados referentes aos questionários e observações realizadas com cinco professores, um orientador educacional e uma mãe de aluno da escola pública municipal de Gravataí. A Escola Municipal a qual realizamos a entrevista se localiza na região metropolitana de Porto Alegre. Situa-se num bairro de classe média baixa, atendendo em torno de 350 alunos, da pré escola até a 8ª série. Os alunos desta escola se caracterizam pelo fato da maioria não morar no mesmo bairro da escola, isto é, aproximadamente 80% deles residem em bairros vizinhos, sendo que se deslocam a pé e sozinho para ir e vir ao colégio.
Segundo Paulo freire, 1986 “A educação deve ser integradora, integrando os estudantes e os professores numa criação e recriação do conhecimento comumente partilhado.
Evidencia-se que os mesmos consideram que as escolas não estão preparadas para atender alunos com TDAH, que as mesmas deveriam ter um apoio psicológico (profissional) para encaminhamento dos alunos com suspeitas de TDAH para o devido diagnóstico, que as turmas deveriam ter um número menor de alunos para um atendimento mais individualizado, bem como a maioria das instituições não dispõe de monitores para auxiliarem em sala de aula. Que o aluno quando diagnosticado e medicado facilita aprendizagem e a convivência com os demais. Que os profissionais em educação deveriam ter mais formações referente a este transtorno podendo assim facilitar o trabalho em nossas salas de aula.
Acreditaram que tiveram muito pouca orientação sobre este transtorno, perante a real situação que os professores enfrentam com o mesmo em suas salas de aula. E que os profissionais em educação deveriam ter mais formações referente a este transtorno podendo assim facilitar o trabalho em nossas salas de aula.
A falta de maiores conhecimentos sobre o transtorno, o apoio em sala de aula, alunos sem diagnóstico, os pais quando não aceitam o transtorno, são algumas dificuldades que os professores encontram no seu cotidiano.
Para que o aluno com TDAH consiga ter uma vida escolar normal é necessário que pais e educadores se conscientizem do problema, e que aprendam a lidar com as diferenças para que o aluno possa ser incluído em sala de aula e consiga prosseguir em seus estudos e na sua vida social, como os demais. Assim a importância de adotar um procedimento multidisciplinar, para que o diagnóstico e troca de experiências seja a melhor maneira para juntos ajudarem a criança.
domingo, 24 de outubro de 2010
LINHA DO TEMPO
Na entrevista feita com a mãe, a mesma relatou que sua gravidez foi normal não apresentou nenhuma dificuldade, mas seu parto foi uma cesariana com pré-eclâmpsia (crise de pressão alta), ficando em trabalho de parto por 19 horas. Após o nascimento o menino ficou 12 dias na UTI – NEONATAL devido o fato ocorrido. Aos seis meses de idade começou a freqüentar uma creche, pois a mãe sempre trabalhou fora. Os pais se separaram quando tinha dois anos de idade.
Fez o jardim e a 1ª série numa Escola Estadual. Constatei que a mesma descobriu que seu filho apresentava hiperatividade na escola, através das professoras e direção da mesma, que o alertaram sobre o que era este transtorno e encaminhando-a para uma psicóloga.
A mãe informou sobre o tratamento que o menino faz no CEACAF, para Epilepsia. Teve, também, atendimento com uma psiquiatra para hiperatividade, mas por orientação médica, parou de tomar a Ritalina, por ser incompatível com a medicação da Epilepsia. A mãe está levando na psicóloga (particular), porém sente dificuldade para manter o acompanhamento, já que as consultas precisam ser freqüentes, tornando-se caro para mantê-lo. Fez avaliação no Hospital Santo Antônio, segundo relato da mãe apresenta um atraso mental em relação a sua idade.
Uma escola inclusiva deve ser o protótipo da escola de qualidade. E, como afirma a educadora Guiomar Nano de Mello, “escola de qualidade é aquela há qual todos entram e todos aprendem”.
Pensando nesta última frase, evidencio que busco incessantemente uma aprendizagem diferenciada para atender as particularidades. Não posso compará-los com os demais na evolução da sua aprendizagem. Podemos afirmar que estamos aprendendo muito com esta experiência, pois falar em inclusão não é a mesma coisa que vivenciá-la.
A escola inclusiva deve ser a solução para as pessoas com necessidades educativas especiais, uma vez que é a escola a responsável por formar o cidadão “e a ele deve ser dada a oportunidade de obter e manter um nível aceitável de conhecimentos” (Declaração de Salamanca, 1994). Portanto a proposta pedagógica precisa buscar alternativas que possibilitem preparar estas pessoas para exercer sua cidadania com dignidade, bem como “sua inserção no mercado de trabalho” (art. 2º - LDBEN).
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Material concreto e sua importância
Maria Montessori defendia que as escolas deveriam se um espaço interno, permitindo que as crianças tivessem movimentos livres, para que facilitasse a iniciativa pessoal e a sua independência. A mesma defendia que todos os caminhos da aprendizagem deveriam passar pelas mãos, pois é através do toque que conhecemos o mundo que temos ao nosso redor. Montessori afirmava que “A criança ama tocar os objetos para depois poder reconhecê-los”.
Seu método parte do concreto para o abstrato. Acreditando nesse método a educadora italiana criou os materiais didáticos. São materiais simples, que atraem a curiosidade e o raciocínio.
Cito como exemplo: blocos lógicos, material dourado, ábaco, dominó,etc.
Jogo do nunca dez com material dourado
Modo de jogar
- O grupo decide quem inicia o jogo.
- Cada aluno, na sua vez de jogar, lança o(s) dado(s) e retira a quantidade
de cubinhos ou quadradinhos conforme a quantidade que saiu no dado.
- Quando o jogador conseguir mais do que dez cubinhos ou quadradinhos,
deve trocá-los por uma barra ou tira.
- Quando o jogador conseguir dez tiras, deve trocá-las por uma placa.
- Vence o jogador que conseguir primeiro dez placas ou um número de
placas, antecipadamente, combinado.
- Como variação, pode-se combinar um tempo determinado para jogar.
Nesta variação ganha o jogador que tiver obtido maior número de barras
ou tiras e cubinhos ou quadradinhos.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Representação do Mundo pela Matemática
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Sites de jogos
domingo, 26 de setembro de 2010
Os jogos de computador pode ajudar crianças com TDAH
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Escolarização, Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Fundamentos da Alfabetização - Eixo 2
Relendo algumas atividades postadas no Webfolio da interdisciplina Fundamentos da Alfabetização –B, penso que todos nós, desde que nascemos até o momento de nossa alfabetização, já temos uma bagagem de letramento, pois em nosso meio, vivenciamos a grafia das letras e números, através de livros de história, tv, filmes, desenhos animados, etc. Isto se torna ao muito importante para que mais tarde a aprendizagem da alfabetização aconteça com tranqüilidade e de forma satisfatória.
Isso não acontece com as crianças portadoras de TDAH, pois as mesmas têm dificuldade em prestar atenção e aprender, interferindo assim no seu rendimento escolar, tornando assim, mais difícil o processo de alfabetização desta criança, levando o mesmo a situações de permanencia na série, bem como dificuldades na escrita devido a este transtorno.
domingo, 5 de setembro de 2010
Semana I
Nós educadores precisamos nos questionar sobre o conceito de educação, de aprendizagem, e consequentemente, de currículo, para incluir não somente os alunos ditos "normais" e sim todos. O profissional tendo um conhecimento e entendimento sobre o TDAH o mesmo poderá auxiliar e mediar de forma mais coerente a aprendizado.
Estes alunos em especial não possuem um curriculo escolar diferenciado o que devemos propor as mesmos são didáticas diferenciadas bem como respeitar o seu ritmo.
Pensando no TCC
Em razão disto pretendo conhecer e aprender a conviver com os sintomas do Transtorno e Déficit der Atenção e hiperatividade (TDAH), obtendo como objetivo evidenciar na prática pedagógica dos professores como eles entendem e lidam com as crianças com este transtorno, também definir o que vem a ser o TDAH e as suas classificações, identificando os fatores causadores, os efeitos que ele pode causar, bem como, levantar sugestões que possam auxiliar os profissionais da educação de como lidar com o hiperativo, ressaltando a importância do papel da escola na vida do portador de TDAH.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Iniciando o Eixo IX
domingo, 27 de junho de 2010
Fazendo reflexao
Comparando o meu primeiro estágio realizado em 1986, posso afirmar que para a realização deste, estava mais preparada profissionalmente, mérito que atribuo a qualidade dos profissionais que nos assistem desde o primeiro semestre.
Apesar de a nossa escola contar com profissional na orientação e a minha turma ter um número máximo de 20 alunos, senti bastante dificuldade no atendimento diferenciado aos alunos que apresentam características que limitam e retardam o seu aprendizado. Atendo três epiléticos e um com 13 anos de idade com dificuldades na audição, sendo que algumas vezes fica agressivo com os colegas.
Percebi que os jogos proporcionaram momentos de descontração e ao mesmo tempo de aprendizagem, inclusive, a maioria deles foi confeccionado pelos alunos, o que deu mais entusiasmo a eles.
Considero a tecnologia como a grande descoberta, pois foi através dela que a maioria dos alunos teve o primeiro contato e pode usufruir de todos os programas que explorei. Até mesmo para mim que estou em formação, essa ferramenta me deu suporte de pesquisas para poder diferenciar o meu planejamento do estágio. A minha frustração foi com o uso diário na escola, pois não temos sala de informática, muito menos computador com acesso a internet. O jeito foi se contentar com um notebook para 20 alunos se revezarem.
Ficou evidente que trabalhar por projetos proporciona uma maior integração dos alunos da turma e de toda comunidade escolar. Na minha escola, todos se engajam e trabalham com o mesmo tema, cada um adequando a sua turma, havendo assim uma troca de saberes e experiências onde educando e educador saem ganhando.
Thiago de Melo
domingo, 20 de junho de 2010
Jogos Didáticos
objetivos bem definidos. Esta atividade pode ser realizada como forma de conhecer o grupo com o qual se trabalha ou pode ser utilizada para estimular o desenvolvimento de determinada área ou promover aprendizagens específicas (o jogo como instrumento de desafio cognitivo).
Acredito que os jogos didáticos vêm tendo uma importância em nossa sala de aula, pois estamos usando estes recursos para obtermos melhores resultados no processo de aprendizagem dos alunos. Eles estão me auxiliando a desenvolver uma aprendizagem prazerosa, lúdica e significativa para o aluno.
Os jogos estão se tornando um excelente recurso, tendo como um aliado eficiente para desenvolver meu trabalho com os educandos, pois a criança necessita de atividades dinâmicas para propiciar-lhe um ambiente favorável para desenvolvimento de seu interesse pela aprendizagem. Brincar com jogos didáticos é um ótimo recurso, desde que seja bem trabalhado e tenha um objetivo claro e coerente.
domingo, 13 de junho de 2010
Estamos de olho na Copa do Mundo 2010
Para ampliar os conhecimentos dos alunos de forma interdisciplinar e lúdica, lembrei-me da frase de Madalena Freire “A pergunta é um dos sintomas do saber. Só pergunta quem sabe e quer aprender”, aproveitei as vivências dos mesmos fazendo várias perguntas relacionadas com a Copa do Mundo de 2010, após os relatos mostrei aos mesmos um mapa-múndi e confeccionamos um mapa da África com um avião, contendo a frase “Turma 31 rumo a Copa do Mundo 2010”, com esta atividade os alunos visualizaram a distância que nossos atletas tiveram que percorrer para chegar até o país da copa.
Aproveitando este assunto realizei com os alunos um quebra-cabeça para introduzir o conteúdo meio de transportes, logo após os alunos confeccionaram um avião com pintura, recorte e colagem. Durante a semana realizamos um joguinho que despertou muita participação e interesse de todos, foram realizadas outras atividades como: corrida maluca, cruzadinhas, caça-palavras com as gírias do futebol que foi uma atividade de pesquisa onde juntos obtemos várias descobertas como: Cartola: dirigente de clube, etc., para concluirmos este assunto na próxima semana os alunos irão confeccionar meio de transportes com sucatas que estão trazendo durante a semana.
Também pretendo realizar a mesma atividade que planejei com a produção textual coletiva, só que desta vez será no programa Paint, onde os alunos deverão ir até a biblioteca com uma monitora do turno da manhã, para desenharem meios de transportes, pois acredito que devemos explorar de várias maneiras o aprendizado, obtendo assim resultados positivos, “o professor é um coordenador de atividades que organiza e atua conjuntamente com os alunos”, Paulo Freire.
domingo, 6 de junho de 2010
Novas descobertas
Piquenique no pátio da escola
Percebendo o interesse que o alunos vem apresentando pela hora do conto, introduzi o assunto higiene pessoal e alimentar através de uma história “A mochila de Camila”, da autora Gládis Maria Ferrão Barcellos, a história conta que a menina Camila carrega dentro da mochila uma porção de coisas úteis e gostosas, mas o melhor de tudo são os sonhos que a menina leva no coração. Com esse tipo de atividade posso concluir que as crianças se empolgam mais para a realização das atividades propostas.
Com muita criatividade e capricho os alunos confeccionaram uma mochila de TNT colorido e na mochila os mesmos deveriam desenhar ou recortar de revistas tudo aquilo que eles gostariam de levar em um passeio.
Realizamos no pátio da escola este passeio onde os alunos mostravam aos colegas o que cada um tinha colocado dentro da mochila. Essa atividade despertou muito interesse e desinibição por parte daqueles que não gostam muito de falar para a turma toda, acredito que aos poucos irei conseguir que todos falem sem medo, pois eu mesmo não gosto de falar em público chego até passar mal, ainda até hoje não consigo me controlar em algumas situações, mas acredito que devemos trabalhar esse tipo de situação aos poucos com nossos alunos. Logo me veio em pensamento à frase de Paulo Freire que “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção, pois acredito que isso que estou possibilitando aos meus alunos, através de atividades que motivem os alunos a sair da monotonia em sala de aula que estavam acostumados.
Após esta atividade combinamos que na quarta-feira iríamos realizar um piquenique com lanche saudável. O piquenique posso dizer que foi um sucesso apenas de alguns alunos ainda persistirem em trazer bolachinhas recheadas e salgadinhos, mas foi um número muito pouco perto dos outros que trouxeram frutas, bolos, etc. Alguns alunos sugeriram que realizássemos esta atividade pelo menos uma vez por semana, pois haviam gostado da troca de lanches saborosos, foi ai que percebi que meus objetivos estão sendo alcançados através dos jogos, brincadeiras, passeios, estou conseguindo aos poucos mudar seus hábitos alimentares. Para continuarmos com nosso projeto de digitação no Word, os alunos se dispuseram em duplas onde cada dupla criou uma história e esta história seria digitada no Word, para colocarmos em nosso blog, foi uma atividade que pude contar com a ajuda de uma aluna do turno da manhã que serviu de monitora no computador da biblioteca, pois somente temos um PC que podemos realizar para esta atividade.
A estratégia que usei de ficar na sala de aula com alguns alunos enquanto a monitora ficava na biblioteca com uma dupla, acredito que foi muito positivo, pois os alunos chegavam empolgados e promoviam um questionamento de quando poderiam ir novamente à biblioteca com a monitora, assim a produção de textos, fez com que os alunos, se aproximassem de forma prática e interativa ao que estava sendo proposto (a produção coletiva de pequenos textos).
Maria Montessori nos coloca que ao “Descobrimos assim que a educação não é aquilo que o professor dá, mas um processo natural que se desenvolve espontaneamente no indivíduo humano; que não se adquire ouvindo palavras, mas em virtude de experiências efetuadas no ambiente”, que assim deixaremos de ser professores e sim educadores do Brasil.
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Atividades de fixação
A história do “Grande rabanete” conta que um vovô plantou um rabanete na horta. Mas o rabanete cresceu tanto, que ele não conseguia arrancá-lo da terra. Chamou então a vovó, mas ainda assim não tiveram sucesso.
E veio a neta, oTotó, o gato... e nada! O rabanete era grande mesmo! Até que chamaram o rato e... plop! — o rabanete saiu da terra. O ratinho ficou muito convencido, achando que a façanha era dele.
Como esta atividade realizamos um teatro improvisado que despertou muita risada e alegria nas crianças, aprendemos a comer o rabanete, que foi picado na sala e provado pelos alunos onde muitos nunca tinham degustado.
Penso que nós como educadores, devemos procurar maneiras para aumentar a motivação na aprendizagem, acredito que os jogos são os recursos pedagógicos que podemos ter para procurar desenvolver em nossos alunos a atenção, raciocínio lógico, a autoconfiança em si mesmo, o senso de cooperação, estimular o pensamento independente, a criatividade, a socialização e a interação das crianças umas com as outras.
Vygotsky (1933-1984) afirmava que por meio do brinquedo a criança aprende a agir numa esfera cognitivista, sendo livre para determinar suas próprias ações. Segundo ele, o brinquedo estimula a curiosidade e a autoconfiança, proporcionando desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção.
Durante a semana proporcionei a confecção de alguns jogos matemáticos como o do pião colorido, onde podemos explorar várias atividades como: decomposição de números, números pares e ímpares, elaboração de operações de adição, onde os alunos jogaram em duplas e trios, com estas atividades pude perceber o quanto é importante utilizarmos jogos em nossas práticas pedagógicas, pois acredito que o professor conseguirá resultados satisfatórios, enfim os jogos quando bem trabalhados, despertam curiosidades nos alunos, e assim proporcionam as mesmos a oportunidade de demonstrar suas capacidades fazendo que com isso ele consiga aprender.
Segundo Borin, 1996,9 '' Outro motivo para a introdução de jogos nas aulas de matemática é a possibilidade de diminuir bloqueios apresentados por muitos de nossos alunos que temem a Matemática e sentem-se incapacitados para aprendê-la. Dentro da situação de jogo, onde é impossível uma atitude passiva e a motivação é grande, notamos que, ao mesmo tempo em que estes alunos falam Matemática, apresentam também um melhor desempenho e atitudes mais positivas frente a seus processos de aprendizagem. ''
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Ensinando se aprende
Jogo das sílabas com dados
Confecciondando o boneco verde
Na segunda-feira apresentei aos alunos o boneco verde e juntos combinados que na sexta-feira iríamos confeccioná-lo, os alunos ficaram empolgados de como seria feito. Pedi que a família colaborasse nesta atividade mandando para sala uma meia calça, pois a serragem e o alpiste eu levaria, ainda solicitei ajuda na colocação dos olhos, o nariz e a boca, pois o cabelo irá crescer aos poucos. Senti certa curiosidade em relação o tempo que iria demorar a crescer o cabelo assim solicitei que realizassem uma planilha colocando tudo que iria acontecer em cada dia, para depois construirmos um relatório. Propus que este “boneco verde” seja um fiscal da alimentação em casa, pois conversamos sobre os alimentos que trazem para a escola e também os que eles comem durante o dia em casa.
Ainda voltado para a alimentação e reaproveitamento de alimentos, fizemos uma sopa de feijão com massa de letrinhas. Onde podemos contar com o auxílio da cozinheira da escola para desenvolver esta atividade, os alunos participaram demonstrando bastante interesse e curiosidade seguindo as orientações para “cozinheiro de 1ª viagem”. Ao comerem eles começavam a juntar as letrinhas que estavam na sopa e formavam palavras, ansiosos eles queriam me contar, despertando assim o interesse daqueles que num primeiro momento não queriam comer, na qual a curiosidade falou mais alto, onde todos no final acabaram comendo a deliciosa sopa de letrinhas com feijão.
Para Freire, o homem e a mulher são os únicos seres capazes de aprender com alegria e esperança, na convicção de que a mudança é possível. Aprender é uma descoberta criadora, com abertura ao risco e a aventura do ser, pois ensinando se aprende e aprendendo se ensina, através desde projeto acredito que estou tentando mudar os hábitos alimentares dos meus alunos e também principalmente o meu, pois já consigo vivênciar em minha turma algumas mudanças, que me deixam orgulhosa do trabalho que juntos estamos realizando.
Confeccionamos o jogo do dado das sílabas, sendo que através dele, eles tinham que dividir a turma em duplas e como tarefa de jogar o dado e a partir da sílaba que ficou voltada para cima, o aluno formará palavras de 4 letras e as escreverá na cartela que foi distribuída, as sílabas poderiam constar no inicio ou no final da palavra, o aluno que completar primeiro a cartela será o vencedor.
Desde início do ano tenho realizado atividades em parceria, pois acredito que quanto mais instrumentos de ensino tivermos, mais fácil será responder à diversidade de necessidade educativas colocadas pelos alunos. Uma fonte de recurso que comecei a aplicar é a capacidade que alguns alunos têm em ajudar uns aos outro na aprendizagem, onde os alunos recebem não apenas a ajuda de seus colegas, sob a supervisão do professor, porque como nós sabemos muito bem, ensinar é uma boa maneira de aprender.
Para Freire a missão do professor era de possibilitar a criação ou a produção de conhecimentos, por isso ele criticava a idéia de que ensinar é transmitir saberes. Freire dizia que ninguém ensina nada a ninguém, mas as pessoas também não aprendem sozinhas. Por isso, acredito que em nossa sala de aula, os dois lados aprenderão juntos, um com o outro, para que isto se torne necessário a relações devem ser democráticas e afetivas, garantindo a todos o direito de expressão. "Uma das grandes inovações da pedagogia freireana é considerar que o sujeito da criação cultural não é individual, mas coletivo", diz José Eustáquio Romão, diretor do Instituto Paulo Freire, em São Paulo.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Novas aprendizagens
Para iniciar a 5ª semana, realizei como atividade desencadeadora a leitura do livro: O Sanduíche da Maricota de Avelino Guedes/ Editora Moderna, http://www.youtube.com/watch?v=X3uRHCT1qLc que trata sobre a preferência alimentar dos personagens da história, assunto que está de encontro com o projeto que estamos realizando.
Lancei para turma um desafio que os deixou muito curiosos. Será que poderíamos fazer um bolo usando cascas aqui em nossa sala de aula, assim como fez a mãe da aluna que deu uma prova desse tipo de bolo.
A partir dali surgiram muitas dúvidas e certezas, como exemplo:
Algumas dúvidas:
· Dá para se alimentar de cascas?
· Vai dar dor de barriga?
· Tem vitamina nas cascas?
Algumas certezas:
Dá para economizar.
Que nosso cardápio poderá ser diferenciado.
Após a conversa sobre o reaproveitamento de alguns alimentos combinados que durante a semana iríamos fazer a receita do bolo de banana. Pude perceber que está atividade mexeu muito com suas curiosidades.
Para realizarmos a confecção do bolo pedimos a ajuda da cozinheira Cecília que prontamente nos auxiliou nesta atividade. Eles se empolgaram ao entrar na cozinha da escola, pois tiveram que se vestir adequadamente com touca, além das dicas que receberam para o aprendiz de cozinheiro.(segurança, cuidados)
Todos receberam a receita para fazer com a mãe em casa. Também elaboramos um livrinho de receitas a partir do reaproveitamento de frutas e verduras, pesquisa que realizamos no Google e sugestões de algumas mães.
Esta semana foi bastante dinâmica, trabalhamos com o notebook, exploramos o programa paint, atividade pela qual alguns alunos desenhavam frutas para serem a capa do livrinho.
Para Vygotsky (1987), a aprendizagem e o desenvolvimento estão estritamente relacionados, sendo que as crianças se inter-relacionam com o meio objeto e social, internalizando o conhecimento advindo de um processo de construção.
Para meus alunos o brincar de cozinheiro, permitiu ainda o aprender em lidar com suas emoções e suas curiosidades, desta forma, o professor deve facilitar para que ocorra a aprendizagem se aproveitando das inúmeras atividades lúdicas, para que possamos tornar este ambiente de aquisição de autonomia e aprendizagem.
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Reflexão
Durante a quarta semana de estágio, percebo que estou conhecendo cada vez mais as particularidades de cada aluno, a minha turma tem 18 alunos, que são bastante agitados, mas também são participativos e comunicativos. O que me aflige são quatro alunos que tem defasagem de aprendizagem.
Para se ter uma idéia, a partir da semana que passou, iniciou na escola um projeto para atender alunos do 2º ao 5º ano (reforço de aprendizagem no turno inverso), tendo apenas 12 vagas, sendo que, pelo diagnóstico feito pela professora responsável, os meus quatro alunos entraram neste projeto. Com certeza, este suporte vai ajudar a recuperar ainda mais rápido estes alunos, pois em sala de aula, fica um pouco mais complicado atender individualmente, até porque minha turma é agitada.
Para apresentação do dia das mães, fizemos através da tecnologia usando o programa movie maker um vídeo com fotos dos alunos homenagiando suas mães, este trabalho foi coletivo com a colega da pré escola onde cada aluno escolhia uma característica de sua mãe para preencher o abecedário da mamãe. Durante a semana realizamos vários trabalhinhos entre eles a caricatura das mães, que despertou muita alegria na sua confecção.
Observo que na produção textual eles ainda necessitam de muito estímulo, alguns não tem o hábito da leitura, o que prejudica o desenvolvimento na escrita. Tenho proporcionado atividades neste sentido (cartão, poesias, receitas, etc.) para desenvolver e motivá-los.
Já na questão lógico-matemática percebo que eles possuem maior compreensão e raciocínio na realização dos jogos que proponho. Eles adoram os desafios e jogos matemáticos.
Estou me esforçando para atender as necessidades que percebo na turma e com isso poder crescer como profissional da educação.
"Não se pode falar de educação sem amor", acredito muito nesta frase de Paulo freire, pois sem amor a profissão jamais conseguiremos consquistar nossos objetivos.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Trabalhando curiosidade dos alunos
Os alunos demonstraram muito interesse pelas atividades realizadas bem como na apropriação da aprendizagem. A minha atividade que se destacou foi o vídeo musical "A metamorfose da borboleta"http://www.youtube.com/watch?v=8cQ8lBi5ask, se tornou uma ferramenta de apoio ao trabalho didático em sala de aula, percebi que através da música despertou a curiosidade sobre o tempo de vida que as borboletas poderiam ter (pergunta feita por um aluno da classe).
Aproveitando esta situação utilizei o note book da escola como fonte de pesquisa sobre o assunto, o que lhes deixou muito admirados com a facilidade e a rapidez da pesquisa no google, inclusive eu mesma nem imaginava que o tempo de vida de uma borboleta desde da fase de ovo, lagarta e pupa duram cerca de 3 meses e meio. O tempo de vida da borboleta adulta pode chegar a mais de 3 meses.
Aproveitando fiz um gancho com o nosso projeto "Cultivando a vida", pois eles me prometeram que não iriam judiar mais das lagartinhas encontradas nas folhas das árvores, pois agora já sabem que sem elas não teremos lindas borboletas para enfeitarem nossos jardins.
Como atividade realizaram a ilustração da metamorfose da borboleta, enquanto uns iam desenhando, um aluno de cada vez ia até o note book e tentava desenhar uma borboleta no Paint. sendo que foi a forma que achamos para realizar esta atividade, pois apenas dispomos de um pc.
A cada dia que passa acredito que nossas aulas estão ficando mais atrativas e dinâmicas, deixando os alunos mais interessados em aprender mais sobre o pc, pois todos os dias eles perguntam se irei levá-lo novamente para a sala de aula, tornando-se assim uma ferramenta indispensável na educação, como dizia Paulo Freire: "Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino".
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Reflexão da 2ª semana
Aluno aprendendo a escrever no word
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Filme Tainá II
Dúvidas e certezas
Dúvidas
1) Só existe um tipo de bromélia?
segunda-feira, 12 de abril de 2010
247 anos do Município de Gravataí
terça-feira, 6 de abril de 2010
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Comemorando a Páscoa
Como podem observar através das imagens os alunos fizeram a maior festa, pois além de reaproveitar estes materiais, também contribuiram preservando o ambiente.