quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Experiência com Inclusão



Revendo as atividades da interdisciplina EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS B, percebi que a cada ano temos desafios e barreiras que precisamos transpor para a eficácia do nosso fazer docente. No meu estágio curricular vivenciei uma situação bastante desafiadora com a turma 31, um caso de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade.
A escola vem assumindo um papel relevante no processo de integração das pessoas portadoras de deficiência, onde tenta efetivar, na prática, o Artigo 58 da Lei nº. 9394 de Diretrizes e Bases da Educação, quando diz que “todas as crianças, sempre que possível, devem aprender juntas, independente de suas dificuldades e diferenças”, partindo da convicção de que “todos os educandos são capazes de aprender”. Alguns exigem apoio adicional, outros uma adaptação, outros ainda equipamentos específicos; são todos recursos fáceis de serem ofertados.
Uma escola inclusiva deve ser o protótipo da escola de qualidade. E, como afirma a educadora Guiomar Nano de Mello, “escola de qualidade é aquela há qual todos entram e todos aprendem”.
Pensando nesta última frase, evidencio que busco incessantemente uma aprendizagem diferenciada para atender as particularidades. Não posso compará-los com os demais na evolução da sua aprendizagem. Podemos afirmar que estamos aprendendo muito com esta experiência, pois falar em inclusão não é a mesma coisa que vivenciá-la.
Segundo Paulo freire, 1986 “A educação deve ser integradora, integrando os estudantes e os professores numa criação e recriação do conhecimento comumente partilhado. O conhecimento, atualmente, é produzido longe das salas de aula, por pesquisadores, acadêmicos, escritores de livros didáticos e comissões oficiais de currículo, mas não é criado e recriado pelos estudantes e pelos professores nas salas de aula”.
De acordo com a Política Nacional de Educação (BRASIL, 1994), integração “é um processo dinâmico de participação das pessoas num contexto relacional, legitimando sua interação nos grupos sociais; a integração implica reciprocidade”. A idéia de integração social surgiu no sentido de derrubar a prática da exclusão social a que às pessoas deficientes foram submetidas por vários séculos. A integração plena dessas pessoas passa pela igualdade de oportunidades e de direitos. Com isso, podemos dizer que o processo de integração é como uma estrutura que favorece um ambiente de convívio, o menos restritivo possível, e que oferece oportunidades às pessoas com necessidades educacionais especiais a um processo dinâmico de participação em todos os níveis sociais (SASSAKI, 1997).


Um comentário:

Patrícia_Tutora PEAD disse...

Sandra como está a sua escola neste sentido??