segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Confecção de maquetes



Partindo da visitação da eletrosul, os alunos confeccionaram as maquetes, onde os
mesmos puderam expressar sua aprendizagem realizada durante a saída de estudos. Realizamos
uma exposição desses trabalhos, para as outras séries que ficaram encantados com o
desempenho tanto artístico como as explicações que os mesmos forneciam.


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

A política do ensino de surdos

Partindo da leitura do texto, sem dúvida alguma a comunidade surda vem buscando através dos tempos seus direitos como qualquer cidadão, essa luta tem sido lenta e gradual, mas já começa a colher alguns resultados.
A comunicação destas pessoas passou por um longo processo. Atualmente nas escolas regulares o convívio desses portadores de deficiência, dá-se através da língua de sinais “ LIBRAS”, fazendo com que ambos consigam trocar suas experiências e interagindo na aprendizagem.
O texto sobre a política de ensino de surdos, apresentam duas possibilidades para as comunidades surdas, adotar a proposta de reforma dentro de um sistema audista ou lutar contra a sua exclusão, sendo que na primeira opção os surdos seriam considerados como enfermos, carentes de tratamentos. Na segunda opção sua luta é ainda mais intensa,pois precisam buscar na sociedade ouvinte apoio, solidariedade em prol desse novo desafio, buscando uma integração dos mesmos nessa sociedade tão preconceituosa.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Iniciando um PA com os alunos

Na semana que passou, entrei como sempre para dar a minha aula e os alunos estavam empolgados com o que havia acontecido na aula da professora Fárida, descobri que o assunto sobre eletricidade tinha os deixado com muitas curiosidades, conversei com a professora e juntas iniciamos um Plano de Aprendizagem com eles. Primeiramente fizemos o levantamento das dúvidas e das certezas, eis algumas das dúvidas:
1) Como a eletricidade pode se transformar em fogo?
2) Por que existem lâmpadas com luz branca e outras amareladas?
3) Por que quando temos um ferimento na mão levamos choque no registro do chuveiro?
4) Só leva choque quem está descalço?
5) A eletricidade que temos em casa é a mesma do relâmpago em dias de temporal?
6) A eletricidade só e perigosa para as crianças?
7) Por que algumas torneiras de metal dão choques e as de plástico nunca dão?
8) Qual aparelho elétrico consome mais energia?Tem energia elétrica à vontade no País?
9) Existem pessoas que ainda vivem sem ela?

As certezas foram estas:
1) A energia é produzida pela água.
2) É impossível viver sem a energia.
3) Ela queima, dá choque e pode até matar.
4) Crianças sofrem muitos acidentes em tomadas e fios desencapados.
5) Ela é invisível.
6) A madeira e a borracha não deixam a gente levar choque.
7) Só o adulto pode mexer com a eletricidade.
8) A eletricidade é cara.
9) A eletricidade nos trás muito conforto.
10)Ela foi uma grande descoberta.


Forneci várias revistas e livros que falassem a este respeito e eles continuaram a pesquisa em casa.
Conseguimos agendar uma visita de estudos na Eletrosul, onde os alunos assistiram ao vídeo explicativo e também uma palestra voltada para sua faixa etária.
Também viram maquetes de casas com lâmpadas incandescentes e com lâmpadas fluorescentes para eles perceberem a economia que existe entre uma e outra. Eles tiraram muitas dúvidas e foram esclarecidos quanto ao perigo que eletricidade representa, bem como informados de algumas mudanças de hábitos que podem adotar para ajudar a família para economizar na conta de luz.A visita durou a tarde toda e na saída cada aluno recebeu uma mochila e também um cofrinho para que, junto com seus pais guardem o dinheiro que eles provavelmente irão economizar nas próximas contas de luz se adotarem as dicas ali recebidas. Nos próximos dias iremos trabalhar com a conta de energia de cada aluno e em grupo eles irão representar através de maquetes suas aprendizagens.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O menino Victor

Ao assistir o filme “’O Menino Selvagem”, tive a certeza de como sofriam as crianças surdas-mudas, ainda mais esta que foi abandonada e com a tentativa de suicídio. Penso que a atitude dos pais foi de intolerância e falta de aceitação por falta dos mesmos, talvez por um ato de desespero, acharam melhor livrar-se do problema.
Esta criança sobreviveu como um animal selvagem, passando por toda a sorte de provação, sendo um milagre sua sobrevivência dada as circunstâncias.
A sociedade da época era totalmente preconceituosa, pois o menino era tratado dentro da instituição própria para as suas necessidades como um animal, não recebendo qualquer tipo de atenção e tratamento adequado. Fiquei admirada de que naquela instituição voltada para o ensino de surdos não havia nenhum tipo de tratamento clínico e psicopedagógico, onde consideraram esse menino inferior a um animal, “um idiota’. O professor Itard, sensibilizado pelo tratamento e acreditando poder ajudar mais o garoto, conseguiu a guarda do mesmo. Apesar do esforço dele, acredito que o mesmo não tinha o conhecimento adequado para melhor atendê-lo e mesmo do seu jeito foi treinando o menino pelas necessidades físicas que era o seu alimento, pois quando o menino acertava a suas tarefas era recompensado, porém, se ele errava, era castigado.
Acredito que dessa forma ele estava testando seus conhecimentos cognitivos e suas percepções. Num dado momento, embora ele tivesse acertado a tarefa, o professor o castiga tentando identificar a sua sensibilidade, na qual o garoto reagiu, pois entendeu que não era merecedor daquele castigo. Ficando provado que o garoto estava tendo compreensão do que se passava a sua volta.
Mesmo o menino estar se adaptando a viver naquele ambiente, ele teve a necessidade de voltar ao seu habitat onde ficou por algum tempo, até pensei que ele não retornaria mais a “civilização”. Mas pela condição humana dele, penso que o mesmo já refletia sobre a sua existência e para a minha surpresa, retornou a casa daquele que o abrigara, pois acredito que ali ele se sentiu seguro e protegido.
Esta família que Victor encontrou foi de extrema importância para o seu desenvolvimento, pois do jeito deles, sempre tiveram o intuito foi de acertar.
Relacionando a história de Victor com a dos surdos-mudos, observo que realmente durante muitos anos eles foram vistos como anormais e não tinham perspectivas de vida, viviam isolandos da sociedade e sem qualquer direito voltado à educação, quanto muito aprendiam a escrever seu próprio nome.
Atualmente há uma preocupação e uma visão de acessibilidade a essa demanda de alunos, embora as escolas regulares ainda não encontram-se preparadas na parte psicopedagógica como também na estrutura física. O filme nos faz refletir sobre a situação da inclusão nos dias de hoje da necessidade de cada vez mais nos prepararmos para atender de maneira digna este tipo de aluno.


domingo, 25 de outubro de 2009

Pedagogia de Projetos

Estudando sobre a Pedagogia de Projetos, acredito que haja diferenças e semelhanças na pedagogia de projetos entre a educação infantil em relação às séries iniciais, pois o tema escolhido pode ser o mesmo, porém, o desenvolvimento do mesmo deve ser de acordo com a faixa etária de cada ano, bem como um fato da atualidade, um problema ou uma questão que ficou depende de outro projeto. Sempre devemos aproveitar a bagagem e experiência que nossos educandos trazem para obtermos uma troca de aprendizagem em ambos. A semelhança que penso que pode ter entre as séries iniciais e a educação infantil seria que os dois devem partir dos interesses dos alunos, de sua realidade e que toda a comunidade escolar deve estar motivada para realizarem o mesmo de maneira que ele se torne satisfatório.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Pensando no PA


Ao realizarmos a atividade do Seminário Integrador VII, percebemos o quanto crescemos


em aprendizagem sobre inclusão, a qual com certeza já estamos colocando em prática estes


conhecimentos, tanto em nossas vidas profissionais e pessoais.

Para nós do grupo 9 a verdadeira inclusão se dá:

* Acessibilidade por parte de toda a comunidade escolar;


* Recursos físicos e pedagógicos;


* Especialização de profissionais;


* Comprometimento da família;


* Cumprimento das leis;


* Adaptação do currículo;


* Apoio da mantenedora educacional;

Enfim, a inclusão se dá a partir do comprometimento de todos onde o educando tenha uma

participação ativa nesse processo.

"Integrar é estar no meio de; incluir é respeitar as diferenças."


"A verdadeira inclusão é ensinar para todos e para cada um."

"A inclusão escolar poderá ser realizada com responsabilidade e competência quando existir um
preparo no contexto escolar."


Autores desconhecidos




quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Apresentação dos grupos PA

No dia 06/10 tivemos uma aula presencial muito significativa, onde obtive muitos

aprendizados a partir das apresentações realizadas por minhas colegas.

O grupo 8 apresentou o PA "Existe um método mais eficiente para a alfabetização?" Este

tema me levou a refletir de como é importante o método de alfabetização escolhido pelo

educador onde o mesmo deve estar muito bem preparado e saber como utilizá-lo.

O grupo 3 que apresentou o PA "Inclusão nas escolas regulares". Este tema é mesmo que foi

escolhido por meu grupo, porém em outras palavras. A partir da apresentação de minhas colegas

ficou ainda mais claro para mim que este assunto ainda é muito amplo onde ainda teremos

muitas discurssões, debates, pesquisas a serem realizados.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Grupo 9 -Como se dá a verdadeira inclusão?

Adaptações Curriculares na inclusão


As adaptações curriculares constituem possibilidades educacionais para atuar frente às condições de aprendizagem dos alunos. Não se trata de um novo currículo, de um currículo dinâmico, alterável, passível de ampliação, para que atenda realmente a todos os educandos. Nessas circunstâncias, as adequações curriculares implicam em planejamento pedagógico e ações docentes fundamentadas em critérios que definem:
O que o aluno deve aprender;
Como e quando aprender;
Que formas de organização do ensino são mais eficientes para o processo de aprendizagem;
Como e quando avaliar o aluno;

Para que TODOS alunos participem integralmente em um ambiente rico de oportunidades educacionais com resultados favoráveis, alguns aspectos precisam ser considerados, destacando-se entre eles:
A preparação e a dedicação da equipe da escola;
O apoio adequado e recursos especializados, quando forem necessários;
As adequações curriculares e de acesso ao currículo.

As adequações curriculares visam atender as necessidades educacionais dos alunos, objetivando estabelecer uma relação harmônica entre essas necessidades e a programação curricular. Estão focalizadas, portanto na interação entre as necessidades do educando e as respostas educacionais a serem propiciadas.

As necessidades especiais revelam que tipos de ajuda, diferentes das usuais, são requeridos, de modo a cumprir as finalidades de educação. As respostas essas necessidades deve mestar previstas e respaldas no projeto pedagógico da escola não por meio de um currículo novo, mas da adequação progressiva do regular, buscando garantir que os alunos participem de uma programação tão normal quando possível, mas considere as especificidades que as suas necessidades possam requerer.
O currículo nessa visão é um instrumento útil, uma ferramenta que pode ser alterada para beneficiar o desenvolvimento pessoal e social dos alunos, resultando em alterações que podem ser de maior ou menor expressividade.
A maior parte das adequações curriculares realizadas na escola é considerada menos significativa porque se constituem modificações menores no currículo regular e são facilmente realizadas pelo professor no planejamento normal das atividades docentes e constituem pequenos ajustes dentro do contexto normal de sala de aula.

ADEQUAÇÔES DE ACESSO AO CURRÌCULO
As seguintes medidas constituem adequações de acesso ao currículo:
Criar condições físicas, ambientais e materiais para o aluno na sua unidade escolar de atendimento;
Propiciar os melhores níveis de comunicação e de interação com as pessoas com as quais convive na comunidade escolar:
Favorecer a participação nas atividades escolares:
Propiciar o mobiliário específico necessário;
Adequar materiais de uso comum em sala de aula;
Adotar sistemas de comunicação alternativos para os alunos superdotados impedidos de comunicação oral (no processo ensino-aprendizagem e na avaliação).

SUGESTÔES QUE FAVORECEM O ACESSO AO CURRICULO
Agrupar os alunos de uma maneira que facilite as realizações de atividades em grupo e incentive a comunicação e as relações interpessoais.
Proporcionar ambientes com adequada luminosidade sonoridade e movimentação.
Encorajar, estimular, reforçar a comunicação, a participação, o sucesso, a iniciativa e o desempenho do aluno.
Adequar materiais escritos de uso comum: destacar alguns aspectos que necessitam ser aprendidos com cores, desenhos, traços; cobrir partes que podem desviar a atenção do aluno; incluir desenhos, gráficos que ajudem na compreensão; destacar imagens; modificar conteúdos e material escrito, de modo a torná-lo mais acessível À compreensão, etc.
Providenciar softwares educativos e específicos.
Despertar a motivação, atenção e o interesse do aluno.
Apoiar o uso dos materiais de ensino e aprendizagem de uso comum.
Atuar para eliminar sentimentos de inferioridade, menos valia ou fracasso.
Texto de Rosita Edler Carvalho

Observação: Obtivemos este material através de uma Formação de professores que trabalham com alunos com necessidades educacionais especiais, realizada na Escola Municipal de Ensino Fundamental Prefeito José Linck, pelas professoras Isabel Santana Oliveira e Josefa Maria W. Lopes.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Cultura Surda e Comunidade Surda

O único contato que eu tive com pessoa surda foi com uma vizinha que perdi o contato, pois a mesma mudou-se. Não tenho relato nem experiência no sentido de convivência com pessoas surdas, tampouco, com alunos.
Porém tenho a opinião formada através do que li que a melhor maneira de comunicação seja através da língua de sinais, mas para que isto ocorra efetivamente, os ouvintes também deveriam se apropriar desta língua, pois o surdo não tem a sua disposição um intérprete para que se faça entender.
Conversando com uma colega que tem aluno surdo em sua escola, a mesma relatou que este aluno apresenta um desenvolvimento cognitivo a quem dos demais colegas da turma que são da mesma faixa etária, mas ela esclareceu que isto não se justifica pela sua deficiência auditiva, mas sim à deficiência cultural onde o mesmo está inserido, pois o grupo social que ele freqüenta não lhe deu oportunidades de acesso, no momento devido, a uma língua de sinais que edificasse as bases para um desenvolvimento lingüístico e consequentemente cognitivo.
Assim como no ambiente escolar, fora dele é muito importante que o ouvinte dê atenção especial à comunicação visual de surdo (língua de sinais, gestos naturais, dramatização, mímica, desenho, escrita) como forma privilegiada na interação.
Acredito que a língua de sinais, oferece a possibilidade de constituição de significado, cumprindo seu papel fundamental no desenvolvimento lingüístico, cognitivo e emocional dos indivíduos surdos.

domingo, 20 de setembro de 2009

Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola

Realizando a atividade do módulo 2, da interdisciplina de Linguagem e Educação - B, concluí que
infelizmente ainda encontramos escolas tradicionais onde a “decoreba” ainda é resultado de aprendizagem onde o aluno responde aquilo que o professor quer ouvir, sendo incapaz de ler nas entrelinhas.
Nota-se que esse tipo de letramento faz com que o aluno não seja crítico e capaz de lutar pelos seus ideais, valorizando e acreditando em suas idéias e assim, defendendo-as.
A classe social onde o sujeito está inserido influencia no desenvolvimento intelectual e cognitivo, onde o educando muitas vezes chega letrado mesmo antes de ser alfabetizado. A pessoa que é alfabetizada somente para o ambiente escolar, muitas vezes sofre as conseqüências das exigências da vida em sociedade.
Mais do que nunca a escola precisa preparar o aluno para a vida, para ele atuar em sociedade, ocupando seus espaços de cidadão.
Cada vez mais o professor torna-se o mediador indispensável na formação de um cidadão autônomo, que defenda seus pensamentos de forma crítica e organizada.

domingo, 13 de setembro de 2009

leitura labial


A alguns anos atrás, tive contato com uma vizinha surda, e conforme os esclarecimentos da professora Carolina descobri que a mesma não possuía identidade surda, pois ela fazia questão de não usar a Língua de Sinais e tentava se comunicar por meio da escrita e da leitura labial.

Leitura labial: Tentativa de compreender a fala por meio de “forma” dos lábios. É também chamada leitura da fala.http://www.google.com.br/url?&q=http://www.sur10.net/canal-surtec/glossario/&ei=N2ytSqGEIcW7lAfun4zSBg&sa=X&oi=define&ct=&cd=1&usg=AFQjCNFUTAl-r_fzb3DF2NT61sN-zsqc_A

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Língua Brasileira de Sinais

Na aula presencial do dia 08 de setembro da Interdisciplina de Língua Brasileira de Sinais, fiquei encantada com a desenvoltura tanto da professora em se expressar através da Língua de Sinais como com a sua intérprete. Tive muitos esclarecimentos, pois nunca tinha praticado o alfabeto em Libras e pude até praticar algumas palavras orientada pela professora Carolina.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Tecnologias na Educação



Eu e minha irmã Cátia, estamos realizando um curso oferecido pelo MEC, para trabalharmos com as TICs na educação. Tenho certeza que este curso será de grande valia para mim como para os educandos. Acredito que cada vez mais precisamos inovar nosso ensino, buscando atividades e recusrsos diversificados que vão de encontro ao interesse de nossos alunos.A educação precisa estar sempre renovando, buscando um aprendizado satisfatório.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Cena do filme Pro dia nascer feliz

Escola Estadual Parque Piratininga II
Itaquaquecetuba - 50 km de São Paulo
Esta escola esta localizada na periferia da periferia.
A cena inicia com uma professora da escola relatando que é muito difícil propor atividades extra classe com os alunos, pois os mesmos são muito carentes, não tendo recursos financeiros.
A professora Celsa demonstra um relacionamento muito bom com seus alunos, muito preocupada com a educação, onde em aula demonstra ter um relacionamento bom entre ambos. Ao mesmo tempo sente-se desmotivada e não confiante na verdadeira educação, onde o Estado, não os auxilia. Também relata que muitas vezes os professores acabam dando nota satisfatória aos seus alunos, pois no contrário teriam muitos trabalho em justificar o fracasso escolar dos mesmos.
Durante a cena, a professora falou que muitas vezes o professor é visto pelos alunos como um inimigo, havendo desrespeito, desmotivação pela educação, entre outros.
Em seguida a Diretora Fátima relata que a escola é um atrativo no bairro, onde a comunidade vai admirar uma fonte com peixes e até lerem jornais. Cita que os alunos foram bem no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), motivando os mesmos interessarem-se pela oportunidade de cursar uma faculdade gratuitamente. A mesma me pareceu estar protegendo a escola, ao passo que um aluno relatou a falta dos professores e disse que se a educação estivesse boa, não necessitaria de Enem, Prouni, ou de sistema de cotas, para que os jovens da rede pública pudessem ter acesso ao ensino superior.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

CONAE

No dia 19 de junho de 2009 (sexta-feira), participamos da etapa inicial do CONAE (Conferência Nacional da Educação), participaram os quatros segmentos (professores, pais, alunos e funcionários), onde foram analisados os 6 eixos que comtemplam as diferentes áreas da educação.
Durante esta etapa foram eleitos os representantes dos quatro segmentos sendo que os mesmos irão defender as idéias da escola na Conferência, nos dias 26 e 27 de junho. Irei representar o segmento dos professores defendendo as idéias do grupo.
 
É importante ressaltar que o CONAE é um espaço democrático aberto pelo Poder Público para que todos possam participar do desenvolvimento da Educação Nacional. Será organizada para tematizar a educação escolar, da Educação Infantil à Pós Graduação, e realizada, em diferentes territórios e espaços institucionais, nas escolas, municípios, Distrito Federal, estados e país. Estudantes, Pais, Profissionais da Educação, Gestores, Agentes Públicos e sociedade civil organizada de modo geral, terão em suas mãos, a partir de janeiro de 2009, a oportunidade de conferir os rumos da educação brasileira.
A importância política da CONAE para o País guarda relação, em suas origens, com a própria história de institucionalização do Ministério da Educação. Quando o Presidente da República sancionou, em 1937, a Lei nº 378, reorganizando o Ministério da Educação e Saúde Pública, também institui no mesmo ato, a Conferência Nacional de Educação.
Fonte: portal.mec.gov.br

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Análise sobre Desenvolvimento Moral

Atualmente a educação dos nossos alunos é uma preocupação de pais e educadores. A influência que os alunos sofrem junto aos meios de comunicação, junto aos amigos e junto à escola leva-nos a concluir que este processo educativo é um componente importante na formação de cada aluno.
As agressões, humilhações, ausências de limites, estão se tornando cada vez mais freqüentes nas reclamações dos educadores, referentes às suas salas de aula onde cada vez mais estão se tornando incivilizadas e que é preciso dar um basta nesta situação.
A violência nas escolas tem ocorrido cada vez mais freqüentes nos últimos tempos. Percebemos agora que não são só empurrões, tapas e puxões de cabelo que estão ocorrendo como agressões físicas.
Alguns dias atrás pude presenciar uma desta violência onde duas meninas da 6ª e 7ª série depois de terem conversado com a orientadora da escola, mesmo assim se envolveram numa briga na saída onde professores tiveram que intervir para que não acontecesse coisa pior, pois uma das meninas tinha em sua mão uma corrente que havia ganhado de um colega para poder bater na outra. Para terminar o caso teve que parar na delegacia, pois as meninas não chegavam a um acordo, pudemos perceber que tudo isso ocorreu por coisas banais, apenas por acharem que uma não se simpatizava com a outra.
Acredito que a educação básica que deveria ser dada pela família, não está tendo esta orientação. Saem de suas casas revoltados com a falta de carinho, de atenção e principalmente as condições econômicas, atacando assim seus colegas.
Lembro que quando eu estava na escola havia também muitas brigas e discussões, mas ninguém ficava magoado, e no dia seguinte já tinha tudo se esquecido e voltávamos todos a brincar juntos sem ressentimento, era briga de criança, hoje percebo que as atitudes são bem diferentes e levam às vezes a serias conseqüências.
Penso que problemas em classe se resolvam com conversa, o ideal é o professor estar sempre atento a qualquer atitude diferente que venha prejudicar aos demais colegas, bem como brincadeiras de mau gosto, respeitar as diferenças e também os diferentes pontos de vista sempre enfatizando os valores que atualmente as crianças e adolescentes os têm esquecidos.
Concordo que gestão democrática na escola é um dos caminhos para reverter o problema, porque ao envolver a comunidade na organização escolar, se estreita o vínculo aluno-família-escola, tornando mais eficaz à superação de conflitos dessa natureza.
É importante que alunos, professores, diretores voltem a sentir o prazer de conviver nesse espaço e ele volte a ser, como dizia o educador Paulo Freire, ”uma escola feliz.”.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Projeto "É preciso saber viver"

Ao iniciarmos o 2º trimestre, estamos desenvolvendo em nossa escola um novo projeto que tem como tema “É precioso saber viver”.
Quando começamos a desmembrar os sub-temas que poderíamos explorar, fiz um linck com o texto Educação após Auschwitz, para que pudéssemos reforçar a auto-estima do aluno, o respeito, à solidariedade, o amor ao próximo enfim, os valores que estão muito esquecidos entre as crianças e os jovens.
A leitura do texto me fez repensar a minha prática, pois apesar de já ter conhecimento dos fatos que envolveram Auschwitz, nunca havia pensado relacionando ao cotidiano escolar.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Nossos índios cinco séculos depois

A maioria dos povos indígenas encontra-se hoje em reservas, muitas delas impostas sem levar em conta os interesses ou os territórios de origem dos diferentes povos. Mas os piores problemas são enfrentados por aqueles que não têm suas terras demarcadas e estão mais expostos à ação de invasores, como madeireiros e garimpeiros. Mesmo os territórios demarcados correm perigos.
A situação atual de nossos indígenas é resultado de cinco séculos de matanças, doenças, destruição e escravidão. Em 1500, seu número oscilava entre três e cinco milhões. Em 1991, eles eram apenas 294 mil. Em 2000, segundo dados do Censo, haviam voltado a crescer, chegando a 700 mil pessoas.
Diante das condições precárias em que vivem nas últimas décadas os indígenas do Brasil começaram a se organizar em torno da luta pelo reconhecimento de seus direitos.
O acesso de muitos deles à instrução formal da sociedade dominada pelo homem branco facilitou esse processo de organização, que culminou em 1980 com a Fundação da União das Nações Indígenas (UNI). As lideranças daí surgidas conseguiram incorporar à Constituição de 1988 muitas de suas reivindicações.
As primeiras notícias sobre os povos americanos chegaram à Europa no século XVI. Eram historias de viajantes, náufragos e missionários que viveram em aldeias litorâneas, entre grupos Tupis.
Os relatos generalizavam os traços culturais e, durante muito tempo, os índios foram considerados todos iguais. Hoje sabemos que não formavam um grupo homogêneo, apesar disso podemos destacar características comuns entre eles.
Cada nação indígena tem seus próprios usos e costumes. Os que ficaram mais conhecidos por nós são: a alimentação, vestuário, ornamentos, habitações, armas, instrumentos musicais e religião.
O importante é termos a consciência de algumas generalizações como “índios”, “África”, que são totalmente preconceituosos já que eles não caracterizam identidades étnicas e culturais.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Atividade sobre o ensaio de Adorno


Vivemos num mundo contemporâneo, “globalizado”, onde o indivíduo está sujeito ao imediatismo, ao consumismo e ao individualismo. O risco eminente de uma nova Auschwitz nos ameaça. O que nós como educadores estamos semeando para evitar isso? Que valores estes alunos estão recendo em seus lares?
Pergunto-me onde houve a falha para tamanha crueldade, na escola, na família, na sociedade?
Atualmente, estamos vivenciando novos paradigmas educacionais, a escola adotou ao tecnicismo para atender a um sistema de formação para o trabalho e pa5a a preparação para um sistema produtivo carente de mão de obra eficiente. Isso vem se reproduzindo
Tornando as pessoas seres desumanos, repassando isso ao seu semelhante não em forma de agressão física, mas sim, pela indiferença de perceber o outro e a si próprio.
Por isso se torna imprescindível rediscutir a escola, será que o ambiente escolar propicia o despertar da sensibilidade e da criatividade para uma aprendizagem transformadora? Repensar e agir sobre a educação se torna urgente. Adorno nunca foi tão atual. Um exemplo que me marcou quando assisti uma reportagem de alunos em condições subumana tendo aula em contêineres, sem ventilação, iluminação, etc.
Adorno coloca o esporte, jogos lúdicos, sem o propósito competitivo, mas do convívio solidário e de equipe, onde as forças são somadas para o mesmo objetivo. Despertar o aluno para a sensibilidade através da música, pintura, a poesia, o teatro, o artesanato são
formas de manter o emocional elevado. Uma educação que se preze, cria laços que valoriza as diferenças e resgata as identidades perdidas. A escola humanizada é solidária, é espaço de socialização, de convivência harmônica que afaste qualquer hipótese vinculada à desunanização e a crueldade entre os homens.
A leitura que realizei sobre Adorno é um alerta para a sociedade e para os educadores. É preciso refletir sobre o tipo de ser humano que nosso sistema social está gerando e formando.
Já na Antiguidade Clássica, os sábios Sócrates e Platão concordavam que o objetivo máximo da Educação era despertar o corpo e a alma para a beleza, a virtude, o amor, a verdade, o bem....
Auschwitz é aqui... "Se as pessoas não fossem profundamente indiferentes em relação ao que acontece com todas as outras, excetuando o punhado com que mantêm vínculos estreitos e possivelmente por intermédio de alguns interesses concretos, então Auschwitz não teria sido possível, as pessoas não o teriam aceito." (Theodor Adorno)
“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo.” Nelson Mandela

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Método Clínico

Aplicamos a prova do método clínico com um aluno do 1º ano do Ensino Fundamental de 9 anos. Foi de grande valia porque não tinha o conhecimento de tal prova e da eficácia da mesma. Ficou visível que a prova diagnostica o estágio em que a criança se encontra. Fiquei empolgada com a prova e predendo realizá-la com o aluno que estou fazendo o estudo de caso.

2- Dados de Identificação:
Nome: L. G. S
Idade da criança: 7 anos
Série: 1ª série
Data da prova: 11/05/09
Duração: 25 minutos
Observadoras: Fárida Dias da Silva e Sandra Aparecida da Silveira Costa
Prova: A conversação da massa (quantidades contínuas)

2. Descrição do contexto da aplicação da prova (onde foi realizada a aplicação, condições do local, etc).
A prova realizou-se numa sala de aula da escola E.M.E. F Antonio Ramos da Rocha, foi utilizado um ambiente tranqüilo, onde o aluno ficou à vontade sentando-se num tapete no centro na sala, juntamente com ele ficaram apenas as duas professoras observadoras.



3. Relato da aplicação da prova (dialogado):
Antes da prova criamos um ambiente descontraído, fazendo com que o mesmo se sentisse acolhido e disposto a realizar a prova.
Iniciamos a prova mostrando-lhe as duas bolinhas de massinha de modelar de cores diferentes e lhe perguntamos:
As duas bolinhas possuem a mesma quantidade?
Ele respondeu:
-Não, porque uma era um pouquinho mais gordinha que a outra.
Tornamos a questioná-lo quanto a quantidade.
Ele pegou as duas massinhas nas mãos e continuou afirmando que não tinha a mesma quantidade.
Após perguntamos ao aluno, se transformarmos uma das bolinhas em uma salsicha, terá mais ou será a mesma quantidade?
Ele respondeu:
-Não.
Transformamos então, uma das bolinhas em uma salsicha, o mesmo observou e nos perguntamos:
Tem a mesma quantidade nas duas?
Ele respondeu:
-Não, e argumentou que era mais magra que a outra.
Novamente perguntamos a ele:
E se transformarmos novamente a salsicha em uma bolinha terá a mesma quantidade que a outra bolinha?
Ele respondeu:
-Não, porque uma é um pouquinho mais gordinho que a outra.
Como o aluno não aceitava que as duas bolinhas tinham a mesma quantidade de massa, precisou espichar as duas bolinhas em formatos de salsicha, sendo que o mesmo colocou uma ao lado da outra e verificou que assim tinham a mesma quantidade.

4. Análise:

4.1 - Quanto às condutas da criança - Impressões sobre as reações da criança frente à situação de prova (reações emocionais, reações de não-importismo, surgimento de crenças desencadeadas, espontâneas etc.)
Desde o inicio da prova o aluno mostrou-se firme em suas conclusões, demonstrando ser um aluno muito observador, pois no mínimo detalhe de uma das bolinhas aparentar um pouquinho mais redonda, foi o suficiente para que o mesmo afirmasse que as duas bolinhas não tinham a mesma quantidade.

- Análise das condutas cognitivas apresentadas pela criança, relacionando-as com a teoria de Piaget, no que diz respeito aos estádios de desenvolvimento.
Acreditamos que essa criança está no estágio de desenvolvimento, pré-operatório, onde possui algumas noções de tamanho. Relaciona formas com quantidades (para ele, a salsicha tinha maior quantidade de massa que a bola).
Observamos que se o objeto não tiver realmente o mesmo formato não consegue a assimilar relacionar a quantidade ao tamanho.

4.2 Quanto às intervenções do experimentador:
- Destacar e analisar as intervenções do experimentador indicando o tipo de intervenção (exploração, justificativa, contra-argumentação etc.) e justificar a sua utilização no contexto da aplicação da prova;
As experimentadoras tiveram que explorar muito o material utilizado para que o mesmo chegasse a conclusão (já no final da prova) que as duas bolinhas tinham a mesma quantidade. Foi preciso ele transformar as duas bolinhas em salsichas colocando uma ao lado da outra e concluir que se tratava da mesma quantidade de massa.





- Destacar as intervenções que possam ter levado a criança à crença sugerida (intervenções que sugerem uma determinada resposta, indução);
A intenverção utilizada para que o aluno se desse conta que se tratava da mesma quantidade de massa entre as duas bolinhas foi transformando as mesmas em forma de salsichas, no qual o aluno colocou-as paralelamente medindo-as minuciosamente para não ficar dúvida para si mesmo.



- Comentar a sua própria atuação (competência na utilização do método clínico) tendo como base a seguinte citação:
“O bom experimentador deve, efetivamente, reunir duas qualidades aparentemente incompatíveis: saber observar, deixar a criança falar, não desviar nada e, ao mesmo tempo, saber buscar algo preciso, ter a cada instante uma hipótese de trabalho, uma teoria verdadeira ou falsa para controlar”. (PIAGET, J. A Representação do Mundo na Criança. Rio de Janeiro: Distribuidora Record, [s.d.].p. 11)
Para que a observação seja fiel ao desempenho do aluno, o mesmo precisa estar confiante e seguro nas suas conclusões, para que suas respostas possam demonstrar o real estágio em que o educando se encontra.
O observador por sua vez tem a função de ir orientando o aluno para que o mesmo consiga chegar as suas próprias conclusões informando maior número de dados para que o observador possa analisar o maior numero de dados, tornando assim a prova fiel.

domingo, 10 de maio de 2009

Estudo de Caso

Através do estudo de caso, pude perceber o quanto muito vezes não conhecemos os nossos alunos. Realizando a pesquisa da aluna F.C. R, idade: 14 anos, local de nascimento: Sapucaia do Sul da 4ª série, tive um maior contato com a família e descobri coisas que me auxiliarão para atendê-la de forma mais adequada ao seu tipo de necessidade. Embora conhecesse as dificuldades dela , posso relatar que esse trabalho me auxíliou a profundar o conhecimento dos comprometimentos que a mesma tem. Acredito que esse trabalho que já é feito pela orientadora, deveria ser partilhado com o professor titular da turma, pois muitas vezes estas informações ficam aquivadas para serem repassadas somente para os atendimentos especializados.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Estágio Operatório Concreto

Com a interdisciplina Através da aula V - Estágios de Desenvolvimento - da interdisciplina DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM SOB O ENFOQUE DA PSICOLOGIA II - B, e através das minhas postagens no fórum, envidenciei que a fase operacional concentra está ligada a faixa etária de meus alunos. O aluno no estágio operacional concreto, finalmente desenvolveu um sistema completo e muito lógico de pensamento. Lembrando que este sistema ainda permanece ligado à realidade física. Nessa fase observo que meus alunos imaginam diferentes disposições de objetos na sua sala de aula, mesmo antes de agir (realizar as trocas). Nesta fase eles necessitam manipular, observar, comparar, classificar, grupar objetos, usar o pensamento lógico e analítico, por isso não dispenso o material concreto em algumas atividades. Nessa etapa fica bem visível quando proponho para eles atividades que necessitam utilizar o pensamento lógico, como enigmas, adivinhações ou em discussões abertas que estimulam o pensamento. Por isto constato que as fases não estão ligadas a idade cronológicas dos alunos, visto que, tenho alunos de várias faixas etárias em minha sala de aula.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Filme: O Clube do Imperador


Como é de nosso costume nos reunirmos nos finais de semana para estudar, neste não foi diferente, porém mais divertido. Eu, a colega Fárida, a Verônica e a Cátia, assistimos juntas o filme "O Clube do Imperador".O Clube do Imperador transmite mensagens como a importância da ética e da honestidade, valores tão deixados de lado na sociedade atual, onde predomina o egoísmo e o egocentrismo.
O filme nos mostrou que a história de um bom educador se prolonga e se imortaliza nas muitas vidas por ele conduzidas no caminho da aprendizagem, salientando sabiamente que a demanda de alunos arrogantes sempre existirá, porém, a esperança na educação deve persistir. Assim fica o conselho de Aristófanes citado numa das cenas: "A juventude envelhece, a imaturidade é superada, a ignorância pode ser educada e a embriaguez passa, mas a estupidez dura para sempre."Segundo Paulo Freire, todos devem ter a consciência da importância da escola e do educador na formação de cidadãos conscientes de suas responsabilidades sociais. Na situação do professor Hundert, o fato de ter dado uma oportunidade a um aluno desacreditado e arrogante na esperança de uma mudança pode até parecer correta, porém se analisarmos a decisão implicou numa negligência de uma atitude ética, no momento em que nega ao verdadeiro vencedor, o seu prêmio.Nós como educadores, com certeza já tivemos em nossa sala de aula um aluno como Sedgewick Bell e nem sempre tomamos a atitude mais adequada, porém, sempre com a intenção de apostar neste aluno, pois e educação não serve para nada se não puder ser revertida em crescimento e desenvolvimento pessoal e coletivo.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Mosaico étnico-racial


Mosaico realizado entre as turmas do 4ª série
Professora Sandra e Fárida


O trabalho foi desenvolvido em conjunto com as três turmas do 4ª série do ensino fundamental. Teve como ponto de partida a observação de um painel com imagens de crianças. Analisamos as imagens, discutimos semelhanças e diferenças. Concluímos que havia muitas crianças, no entanto ninguém é igual a outra que cada pessoa é única.
Após iniciamos o trabalho de observação individual, sendo que os alunos observaram suas imagens através de um espelho grande onde registraram suas descobertas. Num segundo momento comparavam sua imagem com a do colega onde um apontava a característica do outro.
No outro dia solicitamos que os alunos trouxessem algumas fotos deles e que conversassem em casa para descobrir de que etnia eles eram descendentes.
Através do diálogo eles perceberam como eram variadas as etnias da qual eles descendiam: italiano, português, alemão, brasileiro e africano.
Logo após, eles fizeram seu auto-retrato através de fotos e listaram suas características físicas. Observamos que eles notaram características que eles próprios nem notavam no seu dia-a-dia como: uma pinta no rosto, a sobrancelha grossa, os lábios finos, o tom da pele, a coloração dos olhos e o seu formato, o tamanho do nariz, o formato do rosto, o tipo do cabelo e sua cor, tamanho da orelha e formato dos dentes, etc.
Houve a constatação que de acordo com a sua etnia as suas características variam.
Juntamos todos os trabalhos e elaboramos um enorme painel que ficou enriquecido pela diversidade de etnias que tem em nossa escola.

domingo, 12 de abril de 2009

"Minha aprendizagem"


O que de mais relevante eu aprendi nestes últimos anos acredito que foi a minha inserção junto à tecnologia. Esta experiência tornou-se possível através do meu retorno aos estudos. Porém, embora sabendo que era um curso à distância, eu nem imaginava que precisaria aprender a manusear o PC e entender vários programas para assim realizar as tarefas à distância.
Acredito que a aprendizagem se deu através da minha busca e do meu interesse em conhecer e descobrir cada novidade, onde eu me apoiava numa caderneta com os passos e informações que me auxiliavam até eu poder me sentir mais segura e confiante nas minhas ações.
Precisei do apoio de muitas pessoas para que meu aprendizado se edificasse, entre elas, minhas filhas, tutoras no pólo e colegas tanto do Pead, quanto da escola em que trabalho.
Não tive muitos conhecimentos prévios, cito apenas o curso de datilografia que havia feito há uns 15 anos atrás numa escola particular próxima á minha casa.
Precisei me apoiar em apostilas sobre programas de computadores, pois eu recorria a ela sempre que surgia uma dúvida e não tinha ninguém em casa para me auxiliar.
Hoje vejo este aprendizado ainda em processo, e considero-o um grande avanço na minha vida pessoal e principalmente profissional, pois através dele, oportunizo maior qualidade para meus educando através de pesquisas, de elaboração de trabalhos, etc.
“Aprendemos realmente quando conseguirmos transformar nossa vida em um processo permanente, paciente, confiante e afetuoso de aprendizagem. Processo permanente, porque nunca acaba. Paciente, porque os resultados nem sempre aparecem imediatamente e sempre se modificam. Confiante, porque aprendemos mais se temos uma atitude confiante, positiva diante da vida, do mundo e de nós mesmos. Processo afetuoso, impregnado de carinho, de ternura, de compreensão, porque nos faz avançar muito mais.”
Autor desconhecido




segunda-feira, 6 de abril de 2009

Experiências com inclusão


A cada ano temos desafios e barreiras que precisamos transpor para a eficácia do nosso fazer docente. Desde 2008, estou vivenciando uma situação bastante desafiadora com a minha turma que era 3ª série e este ano com a 4ª série do ensino fundamental de 9 anos, pois a situação é com o mesmo aluno.
Este aluno que freqüenta a nossa escola desde a 1ª série, em cada série que ele passa, o mesmo permanece no mínimo 2 anos em cada uma. O mesmo ainda não teve um diagnóstico concreto do profissional da saúde que o atende, entre psicopedagogos, psicólogos e neurologista. Acredito estar frente a um aluno com necessidades especiais, e tenho a convicção de que não estamos preparados para atender como deveria este tipo de inclusão. Mesmo assim tenho o apoio pedagógico e do Laboratório de Aprendizagem que me assessoram sempre que necessário.
Fica difícil o convívio desta criança com os demais, inclusive na hora do recreio. Apesar do trabalho de orientação educacional e do acompanhamento que ele tem fica difícil a aceitação deste aluno por parte dos colegas e vice-versa, pois o mesmo apresenta desvios de conduta. Percebo que ele procura se aproximar mais dos alunos da área (5ª série ) que ele encontra, mas também não é aceito por eles.
Uma escola inclusiva deve ser o protótipo da escola de qualidade. E, como afirma a educadora Guiomar Nano de Mello, “escola de qualidade é aquela há qual todos entram e todos aprendem”.
Pensando nesta última frase, evidencio que busco incessantemente uma aprendizagem diferenciada para atender as particularidades deste meu aluno. Não posso compará-lo com os demais na evolução da sua aprendizagem e questiono alguns métodos avaliativos ao qual ele foi submetido em outros anos. Posso afirmar que estou aprendendo muito com esta experiência, pois falar em inclusão não é a mesma coisa que vivenciá-la.

“A educação deve ser integradora, integrando os estudantes e os professores numa criação e recriação do conhecimento comumente partilhado. O conhecimento, atualmente, é produzido longe das salas de aula, por pesquisadores, acadêmicos, escritores de livros didáticos e comissões oficiais de currículo, mas não é criado e recriado pelos estudantes e pelos professores nas salas de aula”. ( Freire, 1986, p. 19).


sábado, 4 de abril de 2009

Retorno/2009


"Todos os dias Deus nos dá um momento em que é possível mudar tudo que nos deixa infelizes.
O instante mágico é o momento que um SIM ou um NÃO pode mudar toda a nossa existência."
Paulo Coelho