segunda-feira, 1 de junho de 2009

Nossos índios cinco séculos depois

A maioria dos povos indígenas encontra-se hoje em reservas, muitas delas impostas sem levar em conta os interesses ou os territórios de origem dos diferentes povos. Mas os piores problemas são enfrentados por aqueles que não têm suas terras demarcadas e estão mais expostos à ação de invasores, como madeireiros e garimpeiros. Mesmo os territórios demarcados correm perigos.
A situação atual de nossos indígenas é resultado de cinco séculos de matanças, doenças, destruição e escravidão. Em 1500, seu número oscilava entre três e cinco milhões. Em 1991, eles eram apenas 294 mil. Em 2000, segundo dados do Censo, haviam voltado a crescer, chegando a 700 mil pessoas.
Diante das condições precárias em que vivem nas últimas décadas os indígenas do Brasil começaram a se organizar em torno da luta pelo reconhecimento de seus direitos.
O acesso de muitos deles à instrução formal da sociedade dominada pelo homem branco facilitou esse processo de organização, que culminou em 1980 com a Fundação da União das Nações Indígenas (UNI). As lideranças daí surgidas conseguiram incorporar à Constituição de 1988 muitas de suas reivindicações.
As primeiras notícias sobre os povos americanos chegaram à Europa no século XVI. Eram historias de viajantes, náufragos e missionários que viveram em aldeias litorâneas, entre grupos Tupis.
Os relatos generalizavam os traços culturais e, durante muito tempo, os índios foram considerados todos iguais. Hoje sabemos que não formavam um grupo homogêneo, apesar disso podemos destacar características comuns entre eles.
Cada nação indígena tem seus próprios usos e costumes. Os que ficaram mais conhecidos por nós são: a alimentação, vestuário, ornamentos, habitações, armas, instrumentos musicais e religião.
O importante é termos a consciência de algumas generalizações como “índios”, “África”, que são totalmente preconceituosos já que eles não caracterizam identidades étnicas e culturais.

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