domingo, 24 de outubro de 2010

LINHA DO TEMPO



Com a proposta da interdisciplina de Representação do Mundo pelos Estudos Sociais – B, ao rascunhar a minha linha do tempo me reportei a tempos distantes que me fizeram lembrar de momentos felizes da minha infância e juventude. Realizando a entrevista com a mãe do aluno que estou realizando o meu estudo de caso, pude conhecer melhor a história de vida desta criança.
Na entrevista feita com a mãe, a mesma relatou que sua gravidez foi normal não apresentou nenhuma dificuldade, mas seu parto foi uma cesariana com pré-eclâmpsia (crise de pressão alta), ficando em trabalho de parto por 19 horas. Após o nascimento o menino ficou 12 dias na UTI – NEONATAL devido o fato ocorrido. Aos seis meses de idade começou a freqüentar uma creche, pois a mãe sempre trabalhou fora. Os pais se separaram quando tinha dois anos de idade.
Fez o jardim e a 1ª série numa Escola Estadual. Constatei que a mesma descobriu que seu filho apresentava hiperatividade na escola, através das professoras e direção da mesma, que o alertaram sobre o que era este transtorno e encaminhando-a para uma psicóloga.
A mãe informou sobre o tratamento que o menino faz no CEACAF, para Epilepsia. Teve, também, atendimento com uma psiquiatra para hiperatividade, mas por orientação médica, parou de tomar a Ritalina, por ser incompatível com a medicação da Epilepsia. A mãe está levando na psicóloga (particular), porém sente dificuldade para manter o acompanhamento, já que as consultas precisam ser freqüentes, tornando-se caro para mantê-lo. Fez avaliação no Hospital Santo Antônio, segundo relato da mãe apresenta um atraso mental em relação a sua idade.
Uma escola inclusiva deve ser o protótipo da escola de qualidade. E, como afirma a educadora Guiomar Nano de Mello, “escola de qualidade é aquela há qual todos entram e todos aprendem”.
Pensando nesta última frase, evidencio que busco incessantemente uma aprendizagem diferenciada para atender as particularidades. Não posso compará-los com os demais na evolução da sua aprendizagem. Podemos afirmar que estamos aprendendo muito com esta experiência, pois falar em inclusão não é a mesma coisa que vivenciá-la.
A escola inclusiva deve ser a solução para as pessoas com necessidades educativas especiais, uma vez que é a escola a responsável por formar o cidadão “e a ele deve ser dada a oportunidade de obter e manter um nível aceitável de conhecimentos” (Declaração de Salamanca, 1994). Portanto a proposta pedagógica precisa buscar alternativas que possibilitem preparar estas pessoas para exercer sua cidadania com dignidade, bem como “sua inserção no mercado de trabalho” (art. 2º - LDBEN).




Um comentário:

Patrícia_Tutora PEAD disse...

Muito interessante Sandra! Quais outros aspectos obeservados destacaria de seu estudo de caso?

Abraços